E a Vida Continua

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Homenagem - Meimei

                                                   

''Seu nome de batismo aqui na terra, foi Irma Castro.
Nasceu a 22 de outubro de 1922, em Mateus Leme ( Minas Gerais).
Aos dois anos de idade sua família transferiu-se para Itaúna (Minas Gerais). Constava de pai, mãe e quatro irmãos: Ruth, Carmem, Alaíde e Danilo. Os pais eram Adolfo e Mariana Castro.
Com 5 anos ficou órfã de pai. Meimei foi, desde criança, diferente de todos pela sua beleza físi -

ca e inteligência invulgar.
Era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea.
O convivio com ela, em família foi para todos uma dádiva do céu.
Cursou com facilidade o curso primário, matriculando-se depois na escola normal de Itaúna; porem a moléstia que sempre a perseguia desde pequena - nefrite - manifestou-se mais uma vez quando cursava com brilhantismo o segundo grau normal.



''Sendo a primeira aluna da classe, teve que abandonar os estudos.
Mas, muito inteligente e ávida de conhecimentos, foi apurando sua cultura através de boa leitura, fonte de burilamento do seu espírito.
Onde quer que aparecesse era alvo de admiração de todos.
Irradiava beleza e encantamento, atraindo a atenção de quem a conhecesse. Ela, no entanto, modesta, não orgulhava dos dotes que Deus lhe der

a. Profundamente caridosa, aproximava-se dos humildes com a esmola que podia oferecer ou com uma palavra de carinho e estímulo. Pura, no seu modo simples de ser e proceder, não era dada a conquistas próprias da sua idade, apesar de ser extremamente bela. Pertencia à digna sociedade de Itaúna''...



Algum tempo depois transferiu-se para Belo Horizonte, em companhia de uma das irmãs, Alaíde, a fim de arranjar colocação.
Estava num período bom de saúde, pois a moléstia de que era portadora ia e vinha, dando-lhe até, às vezes, a esperança de que havia se curado. Foi nessa época que conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 Janeiros de idade.
Viviam um lindo sonho de amor que durou 2 anos apenas, quando adoeceu novamente. Esteve acamada três meses, vitima da pertinaz doença - nefrite crônica. Apesar de todos os esforços e desvelos do esposo, cercada de médicos, veio a falecer no dia 1º de outubro de 1946, em Belo Horizonte.



Logo depois, seu espírito já esclarecido, começou a manifestar-se através de mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier, e prossegue nessa linda missão de esclarecimento e consolo, em páginas organizadas em várias obras mediúnicas, que tem se espalhado por todo o Brasil e até além das nossas fronteiras.
Seu nome ''Meimei'', agora tão venerado como ''Espírito de Luz'', foi lhe dado em vida carinhosamente, pelo seu esposo Arnaldo Rocha.



''QUERIDA E BEM AMADA''
O apelido ficou em segredo entre os dois, sendo usado apenas nos momentos íntimos. Quando ela desencarnou começou a usá-lo na assinatura de suas psicografias, através do médium Francisco Cândido Xavier. Foi quando o fato veio a público.
A família de Meimei era católica . A de Arnaldo era espirita.
Mas ele era ateu, radical e convicto, tendo se convertido depois ao espiritismo.
Mas certamente a razão era ela, de onde aparecesse, querida e admirada por todos, irradiando beleza e encantamento entre os que tiveram a ventura de conhecê-la...

( Meimei / Francisco Cândido Xavier - Livro Meimei Vida e mensagem )

História - Auxílio Mútuo


Auxílio Mútuo

Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e exclamou, irritadiço:
Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.
O outro, porém, mais piedoso, considerou:
Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade.
Não posso, - disse o companheiro, endurecido -, sinto-me cansado e doente.
Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos chegar à aldeia próxima sem perda de minutos.
E avançou para diante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite adentro, mas ele, amparando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.
Com enorme surpresa porém, não encontrou aí o colega que havia seguido à frente.
Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, numa vala do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento.
Enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, salvando-se de semelhante desastre.
Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo.
Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços do caminho, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

As mais eloquentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras.
Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo.
O coração que amparamos constituir-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide.
Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.
Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 16 do livro Jesus no lar, pelo Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/auxilio-mutuo/#ixzz2APSubxG7


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Artigo - São Francisco

Dia de São Francisco de Assis

Dois ursos do parque de Baviera, na Alemanha, deram um show ao deslizar pela neve feito crianças
Quatro de outubro é o Dia dos Animais, a mesma data em que se festeja o dia de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.

E uma pesquisa realizada na empresa Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte e posteriormente assinada por um grupo de 13 neurocientistas em Cambridge, na Inglaterra, afirmando que alguns animais, como pássaros, macacos, elefantes, golfinhos, polvos, cães e gatos, possuem consciência, assim como os seres humanos. 

É a primeira vez que um grupo de especialistas da área se reúne para emitir um comunicado formal admitindo que os seres humanos não são os únicos a gozarem de consciência, segundo apontou Low, que também é professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology, nos EUA).

O anúncio foi feito durante a Francis Crick Memorial Conference, na Universidade Cambridge, na Inglaterra. Treze especialistas se reuniram para apresentar os últimos resultados científicos em pesquisas que tentam reinterpretar a consciência. Os cientistas pretendem mostrar que ao analisar o sinal cerebral de humanos e outros animais, é possível encontrar semelhanças básicas.

"A neurociência está evoluindo rapidamente por causa do avanço tecnológico e por isso precisamos tirar novas conclusões", disse Low. "As evidências mostram que os seres humanos não são os únicos a apresentarem estados mentais, sentimentos, ações intencionais e inteligência", afirmou. "Está na hora de tirarmos novas conclusões usando os novos dados a que a ciência tem acesso."


Fontes : IBGE teen e Forum Espirita
blog.cele.com.b

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mensagem

SÚPLICA DA CRIANÇA.


Meimei

      Senhor! ...
      Disseram os homens que me queriam tanto, mas ao atingir-lhes a casa, não dialogaram comigo, segundo as minhas necessidades.
      Quase todos me ofereceram um berço enfeitado, mas poucos me deram o coração.
      Afirmam que devo procurar a felicidade, entretanto, não sei como fazer isso, se os vejo a quase todos sofrendo e rebelando-se por não aceitarem as disciplinas da vida.
      Escuto-lhes as lições de paz, contudo, acompanho-lhes as rixas em vista de estarem sempre exigindo o maior quinhão de recursos da Terra.
      Recomendam-me buscar a alegria, mas, muitas vezes, observo que está misturado de lágrimas o leite que me estendem.
      Erguem palácios para mim, no entanto, entre as paredes dessas mansões coloridas e belas, renovam, a cada dia, reclamações e queixas que não sei compreender, nem registrar.
      Explicam que preciso praticar o perdão e, ao mesmo tempo, muitos me mostram como exercitar a vingança.
      Senhor! ...
      Que será de mim, neste grande mundo que construíste entre as estrelas, sempre adornado de flores e aquecido de Sol, se os homens me abandonarem?
      Fazei que eles reconheçam que dependo deles como o fruto depende da árvore. E, tanto quanto seja possível , dizei-lhes, Senhor, que terei comigo apenas o que me derem e que posso ser, enquanto estiver aqui, unicamente o que eles são.

ANTOLOGIA DA CRIANÇA - Francisco Cândido Xavier  -  Autores Diversos
http://conscienciaevida.blogspot.com.br

Mensagem - Fábula da Convivência

Fábula da convivência




Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!
É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!

(Autor desconhecido)

Para sermos uma equipe, "precisamos descobrir a alegria de conviver"
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Amenizando a Dor

Retirado do Facebook

Vamos Reciclar?



Retirado do Facebook

Artigo - O Fim do Mundo


O fim do mundo

 •  Postado por Humberto Werdine

Muito se tem escrito a respeito desses tempos que estão para chegar; uns dizem final do mundo, outros final dos tempos e muitos divulgam conclusões próprias que podem alarmar aos mais incautos, o que pode instalar o pânico em algumas mentes mais despreparadas dos conceitos e ensinamentos de nosso Mestre Maior Jesus.
O mundo não vai acabar em 2012, nem em 2019, nem em 2057 e nem em 2100. Estas datas aparecem sempre na Internet. E por que destas datas? 2012, porque o calendário Maia não tem mais continuidade após dezembro de 2012. A data de 2019, porque seriam 50 anos depois de que o homem pisou na Lua. A data de 2057, porque seriam 200 anos depois do lançamento de O Livro dos Espíritos por Kardec. E 2100 porque seria o início do novo século. São datas especulativas e sem fundamento doutrinário nenhum.
Afirmam também alguns espíritas que Chico Xavier teria dito que a data do fim do mundo seria em 2019. Não li todos os textos e entrevistas de Chico, mas li várias, e não vi em nenhum momento ele ser específico em datas de acontecimentos extremos. E se Chico em algum momento tivesse se referido a 2019, certamente e seguramente ele não teria se referido ao fim do mundo, pois Chico era intuído todo o tempo e um fiel seguidor de Kardec; nunca falaria algo que pudesse contradizê-lo.
A Gênese, de Kardec, no capítulo 18, item 27, nos diz claramente: A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
É importante entender a frase acima, pois ela envolve muitos pontos importantes. Primeiro: não haverá cataclismos que aniquilarão uma geração. Poderá haver cataclismos menores, que aniquilem milhares de pessoas, e ao mesmo tempo despertem na população a solidariedade e o envolvimento do mundo com o sofrimento daqueles diretamente envolvidos na catástrofe. O resultado é uma atmosfera de compreensão, solidariedade, piedade e caridade, que envolve os corações humanos, elevando mesmo que momentaneamente o psiquismo de toda a humanidade. Segundo: a transformação do planeta é gradual e contínua, o que significa que as reencarnações aqui serão mais seletivas. Quem está, de encarnação após reencarnação, trabalhando para o mal, ou não se reformando, “repetindo de ano” continuamente, não mais voltará a reencarnar aqui. Serão substituídos por Espíritos mais dóceis, mais inclinados ao bem. É assim que Kardec nos mostra nos dizeres abaixo, também no item 20 do mesmo capítulo, sabiamente intitulado de “Os tempos são chegados”: A geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs, imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que assinalará a nova fase da evolução humana.
Kardec nos esclarece a respeito dessa nova geração de Espíritos que habitará a Terra no item 27 do mesmo capítulo: Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
E podemos ver hoje que isto já está ocorrendo. Quem não conhece algumas crianças diferentes de outras, muito mais dóceis, compreensivas e tolerantes? Estas são certamente parte desta geração nova que Kardec dizia. É importante ressaltar que não se pode rotular esta geração nova com denominações de crianças índigo ou crianças cristais, como se ouve aqui e acolá. A geração nova é inclinada ao bem e substitui aquela geração que “repetiu de ano” continuamente.
A transição da Terra para Planeta de Regeneração já se iniciou e está se intensificando. Vários livros importantes falam deste tema e o livro de Divaldo Franco, Transição Planetária, é um marco neste sentido. Muitos Espíritos iluminados estão reencarnando na Terra, outros estão próximos de reencarnar e há outros, não ainda de luz, mas já trabalhadores do bem, que também já reencarnaram e continuam chegando, ano após ano. As crianças da nova geração, aquelas inclinadas ao bem, estão assim chegando em ritmo acelerado. O mundo está melhor, e não pior.
Há mais luz e, portanto, mais claridade. Com mais luz se vê mais sujeira e pó escondido nos cantinhos. As catástrofes, as doenças, as guerras e as grandes corrupções sempre ocorreram. Quem não sabe da gripe espanhola que dizimou entre 20 a 40 milhões de pessoas em pleno início do século XX? E da peste negra que matou entre 25 e 75 milhões de pessoas na Europa, no século XIV? Certamente houve grupos de pessoas e de religiosos que diziam que o mundo estava acabando! Imagine se existisse Internet na época... Centenas ou milhares de catastrofistas de plantão certamente teriam apregoado o fim do mundo e diriam que os sinais dos tempos estavam visíveis! E a erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia em 1883, que provocou ondas tsunami de mais de 40 metros (a de Fukushima atingiu 14 metros), e matou mais de 37 mil pessoas numa região pouco povoada? Estudiosos modernos dizem que se uma erupção similar ocorresse ali mesmo, hoje, parte da população mundial sucumbiria! E seria sinal do fim do mundo?
É claro que ocorrerão catástrofes menores, mas que são parte da trajetória que o planeta Terra faz em torno do Sol e de outros astros celestes. São fenômenos físicos, utilizados como ferramenta da Espiritualidade Superior para que o mundo terreno melhore espiritualmente.
Muito mal se fala da Internet, mas ela traz muita luz. Corrupções são identificadas, acordos nefastos são tornados públicos, governos tiranos são expostos, ditadores e fascistas denunciados. A indignação por estas situações é espalhada. É mais luz que temos! E quanta coisa boa ela nos traz, quantas mensagens consoladoras. Encurta distâncias entre pessoas queridas afastadas por milhares de quilômetros!
Outros catastrofistas e alardeadores do fim do mundo falam de uma guerra nuclear que arrasará o planeta. Os governos dos países que possuem armas nucleares sabem que não podem utilizá-las. Seria aniquilação mútua. As armas modernas são compostas de Hidrogênio e, por serem tão destruidoras, são tecnologicamente complicadas de desenvolver, o que facilita a detecção de qualquer movimento a respeito. Também existem acordos internacionais e organismos sérios de desarmamento nuclear, como a CTBTO, Comissão Preparatória para a Organização do Tratado de Eliminação de Testes Nucleares, com sede em Viena e que faz parte da ONU. Veja o que Kardec nos diz a respeito no item 21 da mesma obra: Essa fase já se revela por sinais inequívocos, por tentativas de reformas úteis e que começam a encontrar eco. Assim é que vemos fundar-se uma imensidade de instituições protetoras, civilizadoras e emancipadoras, sob o influxo e por iniciativa de homens evidentemente predestinados à obra da regeneração. E isto Kardec falou em 1868!
Muitas pessoas dizem de Jesus pregou sobre o fim do mundo e utilizam passagens dos Evangelhos a respeito, principalmente os capítulos 24 e 25 de Mateus, o capítulo 13 de Marcos e o capítulo 21 de Lucas, todos eles chamados de Sermões Proféticos. Grandes equívocos de interpretação se dão pelas traduções realizadas, que obedecem aos interesses de quem as comissionou. Há vários livros a respeito e um dos mais interessantes se chama De quem é esta palavra? (Bart D.Ehrrman), que em inglês se intitula: Whose word is it? Esta obra mostra claramente a manipulação das traduções dos Evangelhos pelos poderosos da época.
Vejamos o versículo 3 de Mateus no capítulo 24, que é muito utlizado pelos pregadores do fim do mundo. Encontramos traduzidas de muitas formas: Senhor quando acontecerá o fim do mundo? (versões brasileiras); Quando acontecerá a consumação dos tempos? (versão brasileira da Bíblia de Jerusalém); Quando será o fim da história? (Bíblia Latina, em espanhol); Quando será o fim desta era? (New American Bible); Quando será o encerramento destas eras? (Bíblia Inglesa Revised Standard Version); e Quando será a consumação dos séculos? (Vulgata Latina, principal fonte de referência para traduções). Podemos então notar que a interpretação das traduções pode levar a conclusões catastrofistas... ou não!
Há interpretações para todo o gosto. Mas o que me fascina são os ensinamentos da Última Ceia e do Sermão da Montanha, onde Jesus dizia que enviaria um Consolador, um Advogado para estar com os apóstolos e seguidores para sempre, bem como das orientações de quem herdaria a Terra: os mansos e pacíficos, os puros de coração. A receita está aí: temos que trabalhar sempre na nossa reforma interior, combatendo nossas mazelas do passado, extirpando as chagas do egoísmo, da inveja, do orgulho, da mágoa, da ira, que são cânceres em nossa alma. Quando realmente iniciarmos este trabalho para esta extirpação é que começaremos a ter olhos de ver e ouvidos de ouvir. Não podemos deixar para amanhã, temos que começar agora. E quem já começou tem que acelerar este trabalho.
Não haverá fim do mundo. Não haverá choques de cometas, nem escuridão total. Há fim de ciclo, de era. Ciclo de maldade sendo substituído por ciclo de amor e tolerância. A transição para um Planeta de Regeneração já começou. Se vamos participar e voltar como membros da geração nova que Kardec nos disse... bem, isto vai depender de cada um. Façamos a nossa parte e agora. 

Artigo - Richard Simonetti


A MÁGICA  OPÇÃO
Apareceu num programa de televisão. Eram entrevistadas pessoas idosas, convidadas a falar sobre a velhice.
Tinha setenta e cinco anos, mas aparentava sessenta, espirituoso, bem disposto, dotado de incrível jovialidade.
– Nunca me senti velho! O corpo já não apresenta a mesma vitalidade; de vez em quando há “grilos” de saúde. É natural. Trata-se de uma máquina. Embora eu cuide bem dela, vai se desgastando… Mas o coração está ótimo, nos dois sentidos: bombeia, incansável, o sangue, sem “ratear”, e se mantém enamorado de encantadora donzela: a Vida! Nunca experimentei o “peso dos anos” ou a angústia de envelhecer. Cada dia é uma nova aventura e eu a aproveito integralmente.
– Qual a fórmula, que elixir milagroso é esse, que lhe garante essa perene juventude emocional, essa esfuziante alegria? – perguntou, admirado, o entrevistador.
– Elementar, meu filho. Toda manhã, quando desperto, digo para mim mesmo: “Você tem duas opções, neste dia: ser feliz ou infeliz.” Como não sou tolo, escolho a primeira. Simples, não?

***
As pessoas felizes vivem neste mesmo mundo de expiação e provas em que todos mourejamos. Sofrem, lutam, enfrentam problemas e dificuldades, dores e atribulações, enfermidades e desgastes…
No entanto, optaram pela felicidade, superando a velha tendência humana de autocomiseração; o masoquismo de autoflagelar-se com uma visão pessimista e desajustada da existência, o cultivo voluptuoso da mágoa…
Felicidade, como ensina a sabedoria popular, não é uma estação na jornada humana. Trata-se de uma maneira de viajar.
Independente do que nos faz a Vida, subordina-se ao que dela fazemos.

Livro "Atravessando a Rua"

Artigo - Richard Simonetti



 A Justiça e a Bondade
Dionísio, o Velho (430-367 a.C.), general astuto e hábil, salvou Siracusa do domínio de Cartago, tornando-se rei.Sua fama era péssima.
Impunha-se pela força e a crueldade.

Não obstante, tinha seus temores.
Como todos os tiranos, trazia as barbas de molho; desconfiava de tudo e de todos. Imaginava-se prestes a ser envenenado ou apunhalado por covardes traidores e implacáveis inimigos.
Um de seus cortesãos, Dâmocles, incensava a vaidade do tirano, situando-o como alguém invejável por suas riquezas e poderes.
Dionísio dispôs-se a demonstrar-lhe que não era bem assim…
Certa feita o convidou a tomar seu lugar numa festividade. Seria rei por uma noite, a fim de experimentar as delícias do poder.
Em plena euforia, cercado de aduladores, Dâmocles sentia-se o dono do Mundo, ainda que por breves horas.
Extasiava-se, quando, ao olhar para o teto, pôs-se trêmulo e apavorado.
Viu uma espada afiadíssima, suspensa sobre sua cabeça, tendo a sustentá-la frágil crina de cavalo.
Dionísio explicou-lhe que essa era sua própria condição.
Permanentemente ameaçado por incontáveis perigos.
Já que Dâmocles quisera desfrutar os prazeres do poder por uma noite, experimentaria, também, a perspectiva apavorante:
A espada poderia desabar sobre sua cabeça, perfurando-lhe os miolos.
Podemos imaginar o que foi aquela noite para o pobre cortesão…
***

A espada de Dâmocles simboliza a precariedade das situações humanas.
Doenças, dificuldades, problemas, desilusões, amarguras, dores, acidentes, roubos podem nos atingir inesperadamente.
A própria morte, não raro, aproxima-se sorrateira.
Age como um ladrão.
Não sabemos quando, onde e como se apresentará.
Viver é um risco. É por isso que muita gente situa-se inquieta, tensa, nervosa, à maneira do apavorado cortesão.

Não obstante, podemos conservar, em qualquer situação, a capacidade de viver tranqüilos e felizes.
Basta lembrar que, acima das contingências humanas, há a presença soberana de Deus, o Senhor Supremo.
Diz o salmista (Salmo 23):

O Senhor é o meu pastor.
Nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes.
Guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma.
Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo…
Proclama o apóstolo Paulo (Romanos, 8:31):
Se Deus estiver conosco, quem estará contra nós?

É exatamente assim, amigo leitor.
Considerando que Deus está sempre conosco, não há por que temer absolutamente nada, nem mesmo a morte. O Senhor nos amparará quando ela nos embarcar, inexorável, no comboio para o Além, desdobrando-nos novas experiências.
Devemos considerar apenas uma questão pertinente, algo de que devemos cogitar todos os dias, ajudando-nos caminhar sem desvios e com segurança:
Estamos com Deus?
Livro Rindo e Refletindo com a História
www.richardsimonetti.com.br