A ESPADA DE DÂMOCLES
Dionísio, o Velho (430-367 a.C.), general astuto e hábil, salvou Siracusa do domínio de Cartago, tornando-se rei.
Sua fama era péssima.
Impunha-se pela força e a crueldade.
Não obstante, tinha seus temores.
Como todos os tiranos, trazia as barbas de molho; desconfiava de tudo e de todos. Imaginava-se prestes a ser envenenado ou apunhalado por covardes traidores e implacáveis inimigos.
Um de seus cortesãos, Dâmocles, incensava a vaidade do tirano, situando-o como alguém invejável por suas riquezas e poderes.
Dionísio dispôs-se a demonstrar-lhe que não era bem assim…
Certa feita o convidou a tomar seu lugar numa festividade. Seria rei por uma noite, a fim de experimentar as delícias do poder.
Em plena euforia, cercado de aduladores, Dâmocles sentia-se o dono do Mundo, ainda que por breves horas.
Extasiava-se, quando, ao olhar para o teto, pôs-se trêmulo e apavorado.
Viu uma espada afiadíssima, suspensa sobre sua cabeça, tendo a sustentá-la frágil crina de cavalo.
Dionísio explicou-lhe que essa era sua própria condição.
Permanentemente ameaçado por incontáveis perigos.
Já que Dâmocles quisera desfrutar os prazeres do poder por uma noite, experimentaria, também, a perspectiva apavorante:
A espada poderia desabar sobre sua cabeça, perfurando-lhe os miolos.
Podemos imaginar o que foi aquela noite para o pobre cortesão…
Sua fama era péssima.
Impunha-se pela força e a crueldade.
Não obstante, tinha seus temores.
Como todos os tiranos, trazia as barbas de molho; desconfiava de tudo e de todos. Imaginava-se prestes a ser envenenado ou apunhalado por covardes traidores e implacáveis inimigos.
Um de seus cortesãos, Dâmocles, incensava a vaidade do tirano, situando-o como alguém invejável por suas riquezas e poderes.
Dionísio dispôs-se a demonstrar-lhe que não era bem assim…
Certa feita o convidou a tomar seu lugar numa festividade. Seria rei por uma noite, a fim de experimentar as delícias do poder.
Em plena euforia, cercado de aduladores, Dâmocles sentia-se o dono do Mundo, ainda que por breves horas.
Extasiava-se, quando, ao olhar para o teto, pôs-se trêmulo e apavorado.
Viu uma espada afiadíssima, suspensa sobre sua cabeça, tendo a sustentá-la frágil crina de cavalo.
Dionísio explicou-lhe que essa era sua própria condição.
Permanentemente ameaçado por incontáveis perigos.
Já que Dâmocles quisera desfrutar os prazeres do poder por uma noite, experimentaria, também, a perspectiva apavorante:
A espada poderia desabar sobre sua cabeça, perfurando-lhe os miolos.
Podemos imaginar o que foi aquela noite para o pobre cortesão…
***
A espada de Dâmocles simboliza a precariedade das situações humanas.
Doenças, dificuldades, problemas, desilusões, amarguras, dores, acidentes, roubos podem nos atingir inesperadamente.
A própria morte, não raro, aproxima-se sorrateira.
Age como um ladrão.
Não sabemos quando, onde e como se apresentará.
Viver é um risco. É por isso que muita gente situa-se inquieta, tensa, nervosa, à maneira do apavorado cortesão.
Doenças, dificuldades, problemas, desilusões, amarguras, dores, acidentes, roubos podem nos atingir inesperadamente.
A própria morte, não raro, aproxima-se sorrateira.
Age como um ladrão.
Não sabemos quando, onde e como se apresentará.
Viver é um risco. É por isso que muita gente situa-se inquieta, tensa, nervosa, à maneira do apavorado cortesão.
***
Não obstante, podemos conservar, em qualquer situação, a capacidade de viver tranqüilos e felizes.
Basta lembrar que, acima das contingências humanas, há a presença soberana de Deus, o Senhor Supremo.
Diz o salmista (Salmo 23):
Basta lembrar que, acima das contingências humanas, há a presença soberana de Deus, o Senhor Supremo.
Diz o salmista (Salmo 23):
O Senhor é o meu pastor.
Nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes.
Guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma.
Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo…
Nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes.
Guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma.
Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo…
Proclama o apóstolo Paulo (Romanos, 8:31):
Se Deus estiver conosco, quem estará contra nós?
É exatamente assim, amigo leitor.
Considerando que Deus está sempre conosco, não há por que temer absolutamente nada, nem mesmo a morte. O Senhor nos amparará quando ela nos embarcar, inexorável, no comboio para o Além, desdobrando-nos novas experiências.
Devemos considerar apenas uma questão pertinente, algo de que devemos cogitar todos os dias, ajudando-nos caminhar sem desvios e com segurança:
Estamos com Deus?
Considerando que Deus está sempre conosco, não há por que temer absolutamente nada, nem mesmo a morte. O Senhor nos amparará quando ela nos embarcar, inexorável, no comboio para o Além, desdobrando-nos novas experiências.
Devemos considerar apenas uma questão pertinente, algo de que devemos cogitar todos os dias, ajudando-nos caminhar sem desvios e com segurança:
Estamos com Deus?
Livro Rindo e Refletindo com a História
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