"O
homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles,
cujas idéias são as mais falsas, se apoiam na sua própria razão e é
por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível. Os que outrora
repeliram as admiráveis descobertas de que a Humanidade se honra, todos
endereçavam seus apelos a esse juiz, para repeli-las. O que se chama razão não
é muitas vezes senão orgulho disfarçado e quem quer que se considere infalível
apresenta-se como igual a Deus. Dirigimo-nos, pois, aos ponderados, que duvidam
do que não viram, mas que, julgando do futuro pelo passado, não crêm que o
homem haja chegado ao apogeu, nem que a Natureza lhe tenha facultado ler a
última página do seu livro."
(O Livro dos Espíritos, Introdução, ponto VII)
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