O Melindre...
O outro não gostou
Ficou amuado
Logo se melindrou
Foi p’ra casa pensar
Qual seria a reação
Pensou, pensou,
E passou à aversão
Cada dia que passava
Mais se melindrava
E não se apercebia
A causa fora uma palavra
De tanto magicar
Ficou acabrunhado
Triste, carrancudo,
Com ar de cansado
As células corporais
Lutavam sem glória
Contra os tóxicos mentais
Que exalavam da “história”
Até que um dia
Acordou adoentado
Sem vontade de comer
E muito irritado
“Doutor, estou doente,
Não sei o que comi,
Dê-me um remédio
Pois peso já perdi”
O médico, psicólogo,
E espírita de ideal,
Identificou o melindre
Como causa do mal
Receitou-lhe o Evangelho
Como leitura obrigatória
Que orasse pelos inimigos
E pela sua vitória
Receitou ainda
O passe espirita
Que é remédio santo
Para quem se irrita
Aos poucos melhorou
Com a nova medicação
E logo identificou
O porquê da aflição
Melindre é tóxico
P’ró corpo e p’rá alma
E tem como solução
Muita calma, muita calma
Com o espiritismo
Aprendeu a perdoar
Pois caso contrário
O corpo iria intoxicar
Refugia-te na oração
Quando o melindre aparecer
Segue na tua direção
Sem nunca esmorecer
Quem caminha com Jesus
Torna-se mais saudável
Com a mente em paz
Sem o melindre detestável.
Poeta alegre
Psicografia recebida no ENL, por JC, em Óbidos, Portugal, em 1 de Março de 20
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