E a Vida Continua

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Quanto mais...


Abençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade de serdes mais úteis.

Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis da Vida Mais Alta.

Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, mais amparados sereis nas emergências da vida, em que permaneceis buscando paz e progresso, elevação e luz.

Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa própria felicidade.

Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, mais respeitados vos encontrareis, de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranquilidade em vossos passos.

Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.

Bezerra de Menezes / Francisco Cândido Xavier. In: Caridade

O LIVRO QUE LI


O último livro que li me trouxe algumas lições. Entre elas, a de que precisamos nos esforçar mais para agilizarmos nossa reforma íntima. fica evidenciado na obra que o progresso espiritual do ser humano é lento, muito lento. Há vitórias, é claro, mas poderia ser melhor... Portanto, aprendi que devemos ser mais firmes conosco mesmos diante do grande apelo das más tendências a nós, e que ainda trazemos tão arraigadas em nós... 
Abaixo transcrevi a sinopse deste livro que eu gostaria que não tivesse terminado... ainda trago os personagens em minha mente...

"Um romance extraordinário, uma história real...

   Na fascinante Irlanda do século 12, Patrick Castle retorna da primeira grande batalha travada pelas cruzadas, a dramática tomada de Jerusalém das mãos dos muçulmanos. Ao avistar pela primeira vez a linda Eugene, com seus cabelos ruivos ao vento, cavalgando entre a verde e exuberante paisagem da Ilha Esmeralda, o cavaleiro não teve dúvida: reencontrara o amor de sua vida - amor que atravessara os séculos. 
   Horizonte Vermelho é um daqueles livros marcantes, que permanecem por muito tempo em nossa lembrança. Nele os temas essenciais da literatura espírita e da vida tecem a trama. Em meio ao fogo purificador de duras provações, a oportunidade de ascensão espiritual. A luta não termina sem vitória."

FELIZ ANO NOVO!!!


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011




Vale a pena viver...



Vivemos tempos difíceis, ouve-se um pouco por todo o lado.
Vivemos uma crise financeira mundial, onde as economias vacilam ao sabor do egoísmo humano que tudo quer para si sem cogitar do bem-estar alheio.
Falta trabalho, falta pão, falta paz, falta solidariedade, falta bom senso, falta amizade, falta solidariedade, falta, falta...
O espectro social parece negro, irremediável, situação esta derivada também da capacidade manipuladora dos órgãos de comunicação social que apenas destacam o mal, o erro, o crime, raramente dando espaço aos aspectos mais positivos, que por não serem escandalosos deixam de ser notícia, nos seus conceitos primitivos de "notícia", neste mundo ainda essencialmente materialista.
Os mais distraídos deixam-se levar na onda do pessimismo, sintonizam com essas ondas mentais destrutivas, inquietantes, paralisantes, que conduzem à revolta, ao ódio, à inquietação, à morte, muitas vezes ao suicídio .
O homem, perdida a noção de Deus, nesta sociedade materialista que nos consome, onde valorizamos mais o ter do que o ser pessoa, estertora, agonizando lentamente os mais nobres ideais, deixando-se corromper, partindo para excessos de toda a ordem, e acabando finalmente por se sentir insatisfeito, não realizado, frustrado, enrolando-se em última instância nos liames do suicídio.
No passado mês de Julho de 2011, encontrei pessoa conhecida que não via há anos. Pessoa culta, conhecedora de múltiplos afazeres, já foi muito rica num país estrangeiro, tendo regressado a Portugal e tendo aos poucos perdido toda a sua riqueza, ao ponto de agora sobreviver com 300 € pagando 200 € por um quarto. Todos os dias vai comer à Misericórdia local.
Sensibilizei-me com a sua situação, procurando vê-la como normal, mas o que mais me desconcertou foi a serenidade dessa pessoa, que com um olhar lúcido e penetrante me dizia: «Sabes, já tentei o suicídio uma vez. Felizmente não o consegui. Somente agora conhecendo a Doutrina Espírita vejo o enorme disparate que ia cometer, pois agora sei que a vida continua. Sabes, apesar de viver com muito pouco, hoje sou feliz, tenho um quarto, tenho comida, tenho apoio social, que mais quero?».

O espiritismo é o melhor preservativo contra o suicídio
pois explica ao homem o porquê das suas dores e alegrias,
a dissemelhança de oportunidades, quem somos,
de onde viemos e para onde vamos.

Confesso que engoli em seco, eu que estou habituado a reclamar de injustiças que julgo serem grandes ou de situações com as quais não concordo.
Acabara de receber a maior e mais nobre lição de simplicidade, de humildade lúcida de que me lembro na minha vida.
Ainda hoje a estou a mastigar lentamente, para que ela fique bem presente em mim, para que aprenda que a Vida é muito mais do que ter casas, carros, dinheiro no banco, ter coisas. Viver bem, afinal, ensinou-me aquele conhecido que não via há muito, viver bem, é afinal... um estado de alma, de alguém que está de bem com a vida, procurando lutar, estar sempre melhor, mas sem se embrenhar nos campos lodosos da revolta, da passividade.
Comecei a relembrar os conceitos vertidos em "O Livro dos Espíritos", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "A Génese", "O Céu e o Inferno" e "O Livro dos Médiuns", todos eles de Allan Kardec, e que formam a base da Doutrina Espírita (que não é mais uma seita nem mais uma religião, mas sim uma doutrina de tríplice aspecto: ciência, filosofia, moral).
Ah, quando todos souberem que afinal a vida é apenas uma, a desdobrar-se em infinitas oportunidades existenciais, neste e noutros planetas, bem como em diversos planos existenciais no mundo espiritual, as pessoas jamais se suicidarão por terem problemas, pois saberão que a morte do corpo de carne será apenas uma mudança brusca de "casa", com consequências terríveis para quem o faz, muitas vezes a repercutirem-se em vidas posteriores.
O estudo da doutrina espírita (poderá fazê-lo gratuitamente em qualquer centro espírita idóneo ou em www.adeportugal.org) é o melhor preservativo contra o suicídio, pois explica ao homem o porquê das suas dores e alegrias, a dissemelhança de oportunidades, quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Com o espiritismo aprendi que vale a pena viver, custe o que custar, mas mais aprendi com a força notável do meu conhecido, que desceu do "muito rico" ao "paupérrimo", e que graças ao conhecimento espírita mantém uma serenidade e um bem-estar contagiantes, baseados na fé raciocinada que move montanhas... 
Espiritismo: remédio para a violência...



O retrato social parece estar mais violento que nunca. Desde a violência infantil nos lares, a violência doméstica sobre mulheres, violência nas escolas, gangs, assaltos, violência entre países, violência social generalizada, terrorismo, enfim, tudo parece apontar para estarmos a viver num autêntico barril de pólvora, numa espécie de guerra não declarada, sempre à espera do primeiro estilhaço.
Todos são unânimes que este cenário não pode continuar, todos nos sentimos inseguros, os "media" destacam apenas o mal, na ânsia do dinheiro fácil, sanguinolento, rematando para o lixo notícias que apontem no sentido do bem, no sentido da paz.
Mudemos de cenário!
Domingo à tarde, Caldas da Rainha, Portugal. Tinha-me deslocado com a esposa e os 2 filhotes pequenos a uma superfície comercial. Ao sair, com pouco carros no parque de estacionamento, circulava a uns 20 kms/h, ainda a arrumar um papel ou outro. Uma buzinadela sonora, na rectaguarda, lembrou-me que alguém tinha mais pressa. Encostei-me à direita. O condutor apressado, ao passar pela nossa viatura, ainda soltou um sonoro (sai daí óh lesma), ele também na presença da esposa e de duas crianças. Mas o que mais me fez reflectir não foi a atitude mal educada, o mau exemplo que deu aos seus filhos, mas sim o olhar do condutor, colérico, parecendo deitar chamas de ódio.
Fiquei estupefacto!
Num fim de tarde de um domingo, na presença de crianças, qual seria a causa daquela atitude intempestiva, seguida daquele olhar "mortal"?
Decerto, aquele condutor quando chegasse a casa e ligasse a TV seria o primeiro a insurgir-se contra a violência no mundo, contra a corrupção, contra o roubo, enfim contra os males sociais.
De imediato centrei-me em mim próprio, desligando-me do tal "olhar mortífero", e fiquei a meditar como sou imensamente feliz por ser espírita. Não que eu seja melhor que o outro condutor, (ele até podia estar num "dia mau", a que todos têm direito), mas porque o conhecimento da doutrina espírita dá-nos outra visão da vida, menos imediatista, mais global, o que se repercute inevitavelmente, pela positiva, na nossa maneira de viver no dia-a-dia.

O espírita avança no sentido da pacificação interior, da alteração
de atitudes no seu quotidiano, pacificando os que o rodeiam,
 num contágio incessante que abraça todo o planeta.

Fiquei a pensar como seria bom que as pessoas conhecessem a ideia espírita (ciência, filosofia e moral), que não é mais uma seita nem mais uma religião, que soubessem, sentissem a certeza de que somos seres imortais, temporariamente num corpo de carne. Como seria bom que soubessem que a vida continua após a morte do corpo físico, como quem muda de casa, que é possível a comunicabilidade com aqueles que já nos precederam na grande viagem, que conhecessem o mecanismo da reencarnação, única explicação plausível para as dissemelhanças sociais, dissemelhanças de oportunidades de alegrias, de dores. Como seria bom que se embrenhassem na essência da doutrina espírita, assente na moral de Jesus de Nazaré (fazer ao próximo o que desejamos para nós próprios).
Fiquei a pensar numa pessoa que há dias me dizia: "vocês espíritas são diferentes", ao que eu rematei - "mas nem sempre somos melhores, mas esforçamo-nos para isso".
O conhecimento da doutrina espírita (começando pelo "O Livro dos Espíritos", "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e outros livros, todos de Allan Kardec) leva o homem a tornar-se mais fraterno, a ter vontade de servir, de ser útil, desinteressadamente. Ao sentir essa mudança íntima, avança no sentido da pacificação interior, da alteração de atitudes no seu quotidiano, e pacificando-se, pacifica os que o rodeiam, com as suas atitudes, num contágio incessante que abraça todo o planeta.
Fiquei a pensar como seria bom que todo o planeta tivesse acesso a este tesouro espiritual (a doutrina espírita), e da enorme responsabilidade do espíritas em divulgá-lo o mais e melhor possível, não no afã de arrebanhar adeptos, mas sim no sentido de contribuir para a pacificação das consciências, dos países e do mundo.
Ou não fosse o poderoso deserto composto de minúsculos e "desprezíveis" grãos de areia...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O meu filho vê Espíritos...


Joana tem 15 anos. Apareceu no Centro Espírita onde colaboro. Vinha nervosa, afinal era a 1ª vez que ia a um Centro Espírita e, nem o facto de ir com uma amiga mais velha a tranquilizava. Assistiu à palestra da noite, sentiu-se mais à vontade pois o ambiente era alegre, brincalhão embora sério e, tratavam-se os assuntos do quotidiano à luz da Doutrina Espírita (que não é mais uma seita nem mais uma religião). No fim da palestra foi ao passe espírita (tratamento fluídico com imposição das mãos) e sentiu-se melhor. Posteriormente, quis falar connosco em privado. Expôs o seu assunto. Tinha visões já desde pequena, mas ultimamente essa visões têm sido mais recorrentes. Via Espíritos, isto é, pessoas que já tinham largado o corpo de carne pelo fenómeno natural da morte e que estão tão vivos quanto nós, só que noutra dimensão existencial. Queria saber como resolver o "problema". O irmão, com quatro anos de idade, também vê os mesmos Espíritos, ao que a mãe retruca dizendo que é tudo mentira. Confusão total na cabeça do miúdo: por um lado vê uma realidade, por outro a mãe diz que não existe.
Lá explicámos à Joana que a percepção extra-sensorial (ou mediunidade) é apenas um 6º sentido que todos possuímos. Na maioria das pessoas, está adormecido. Noutras, esse sentido está a desabrochar e, em algumas pessoas esse 6º sentido está desenvolvido (os chamados médiuns). Explicámos que ter mediunidade é como ter visão, olfacto, tacto, audição e gosto. Fizemos um paralelismo: se porventura fosse cega de nascença e, aos 15 anos, de repente, começasse a ver no meio da rua, essa nova característica (visão) normal para quase todos nós, seria um problema pois não saberia quais as cores, como lidar com a luz do sol etc. Diria que ver era um problema, enquanto que os demais, habituados a ver desde pequenos, diriam o oposto: "que não, que ver é óptimo e é muito fácil".
Assim se passa com a mediunidade: quando começa a desabrochar, não sabemos lidar com ela, ficamos intrigados e por vezes com alguns contratempos. Mas, após a aprendizagem, o médium (pessoa que capta o mundo extra-físico) leva uma vida perfeitamente normal.
A solução passa por aprender a lidar com essa nova faculdade, e na nossa óptica não conhecemos melhor caminho do que começar a frequentar um Centro Espírita, integrar-se num grupo de estudo (Curso Básico de Espiritismo ou outros), ler e estudar os livros de Allan Kardec (o pesquisador dos factos espíritas), entre outros hábitos, como a leitura diária de um livro espírita, meditação e oração.
Joana ficou mais aliviada, sentia-se normal, afinal havia outras pessoas como ela, que tinham a mesma percepção. Foi um alívio: "Afinal não estou maluca..." .

A mediunidade (ou percepção extra-sensorial)
é uma faculdade tão natural como ver, ouvir, falar,
e carece de ser orientada num Centro Espírita.

Ficou de voltar e frequentar o Centro Espírita (que é uma escola do Espírito), aprender.
A moderna Psiquiatria já alerta os médicos para este facto, para que as pessoas que apareçam nos consultórios com visões, audição de vozes que mais ninguém houve, não sejam taxadas de loucas (como outrora), mas que isso pode reflectir um estado cultural (é a admissão antropológica da mediunidade por parte da ciência médica).
Allan Kardec, no livro "A Génese" referia as crianças da Nova Era (o prelúdio da transição do planeta Terra para um grau superior) que voltariam para dar um novo impulso evolutivo à Terra.
No Novo Testamento, em Actos, 2:17, podemos encontrar a referência de que no fim dos tempos (não significa o fim do mundo, mas sim o fim de um ciclo, uma fase de transição para melhor"...E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos".
A mediunidade (ou percepção extra-sensorial) é uma faculdade do ser humano que cada vez mais adentra a casa do rico, do pobre, do branco, do negro, do instruído e do pouco instruído, para que assim a espiritualidade se torne perceptível a toda a humanidade e, não seja apenas pertença de um grupo de iniciados, de um grupo de padres ou dirigentes.
O Centro Espírita continua a ser esse portal para o entendimento de uma nova realidade, que catapultará inevitavelmente o ser humano de um nível existencial egóico para uma dimensão existencial mais fraterna, compreensiva, tolerante, nesta fase de transição, para que um dia se instale na Terra o "reino de Deus", isto é, que sejamos um mundo mais evoluído, onde não haja mais fome nem guerras e, onde todos se auxiliarão e amarão como irmãos universais. 

Bibliografia:

Kardec, Allan:
O Livro dos Espíritos,  O Evangelho Segundo o Espiritismo,  A Génese, O Céu e o Inferno, "O Livro dos Médiuns"

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Psicografia


Definição e Origem

A psicografia é a técnica utilizada pelos médiuns para escreverem um texto sob a influência de um Espírito desencarnado. Todos nós sabemos que no tempo em que Allan Kardec teve contato com as manifestações espíritas, o meio utilizado para a comunicação entre os dois planos eram as mesas girantes. Esse mecanismo constituía-se de uma pequena mesa de três pés, sobre a qual se colocavam as pontas dos dedos de duas ou mais pessoas. Sob o efeito de um agente até então desconhecido, influenciado pela ação energética dos manipuladores, a mesa saltitava dando pancadas no assoalho. Por meio dessas batidas convencionou-se um alfabeto e foi possível obter as primeiras mensagens entre o mundo invisível e o visível.
Algum tempo depois, a imaginação dos adeptos dessa metodologia criou outros mecanismos que facilitavam a comunicação dos Espíritos através dos médiuns. Dentre eles se destacavam a cesta-pião, a mesa miniatura, as pranchetas e a cesta de bico.
A escrita obtida por esses instrumentos primários foi chamada mais tarde de "psicografia indireta". Após a fase primitiva, alguns experimentadores tiveram a idéia de substituir as cestinhas pela mão do próprio médium, o que deu origem à "psicografia direta" ou "psicografia manual", utilizada até os dias de hoje.



Uma Síntese sobre a Enquete com a Médium

 Todos somos médiuns ou seja todos sofremos influências do mundo espiritual e a diferença e o grau maior que alguns médiuns possuem de sentir espíritos.
- A Mediunidade Intensiva é uma faculdade orgânica do corpo, pois quando o espírito encarna no corpo físico ele se interliga célula a célula...Ou seja na questão da mediunidade não há uma interação completa, pois o espírito está mais livre dos laços do corpo físico...E os canais dos sentidos ou da mediunidade possuem uma percepção maior do plano espiritual que nos rodeia.
- Na Mediunidade intensiva nunca e única como a da psicografia ela vem acompanhada de outras faculdades como: Psicofonia, Desdobramento, e outros talentos espirituais.
- Na Mediunidade de Psicografia a médium desenvolveu através de técnicas a sensibilidade de perceber o envolvimento dos espíritos e a qualidade emocional da entidade que pode ser boa ou mal intencionada.
- A Mediunidade Intensiva é uma faculdade que se manifesta desde a mais tenra idade e tem o seu desabrochar mais intenso na adolescência.
- A Mediunidade é uma faculdade que independe....Sexo, Religião, Classe Social, Etnia, Raça e outros.
- A Mediunidade não é uma doença...E quando alguma pessoa manifestar a mediunidade vamos cercar com o nosso entendimento.
- Desenvolver Mediunidade não é somente estar dentro de um centro espírita, igreja, mesquita...E mudança de pensamento...E fazer o bem ao próximo...E muito estudo para compreensão dos fenômenos mediúnicos...E isto vale para as pessoas que possuem uma mediunidade e que não possuem o controle destas.

 Mensagem Psicografada:

Queridos irmãos:

Deus concedeu a todos os seus filhos, oportunidades de praticar a caridade, por isso sempre há alguma forma, de nos doar em prol de nossos irmãos ainda mais necessitados que nós, pois diante do Pai, somos todos capazes de servir.
Mesmo nos mais simples e singelos gestos podemos doar uma imensidão de energias benéficas.
E para aqueles que são convencidos de não ter nada para dividir, grande engano! Ao invés de se lamentar e perder minutos preciosos de sua existência, doe seu tempo disponível, que fará verdadeiros milagres na vida de muitos, que devido a provações sofrem o abandono, a solidão, privados da companhia de alguém que demonstre alguma atenção ou carinho, e com isso preencherá o vário existente em seu ser, e este gesto grandioso vos coloca diretamente em contato com a Providência Divina, pois doar é receber!!
É necessário agradecer por tudo o que temos, ao invés de reclamar o que gostaríamos de ter, pois Deus nos deu muito além do que necessitamos, para que possamos dividir com os menos favorecidos, e esta aí, a verdadeira caridade, mas é preciso fazer de coração.
Ninguém está a passeio neste Planeta, portanto, a tarefa de fazer a caridade é o meio mais verdadeiro de subir degraus na escalada evolutiva.
Que Deus, envolva a mente e o coração dos  irmãos, em muita luz, e que a consciência desperte para a tarefa de servir e se doar completamente àqueles que fazem parte da caminhada terrena.
Abraço Fraterno!!


Mensagem psicografada por Rosangela Maria Manfredi em 03/10/2008, ditada pelo Espírito José.




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Entrevista com Divaldo Franco sobre as crianças índigo


Crianças Índigo e Cristal

Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao programa televisivo O Espiritismo Responde, da União Regional Espírita 
Espiritismo Responde – Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?
Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.
Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.
As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo do blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).
O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.
Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.
As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.
A partir dos anos 1980, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.
ER – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?
Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em dez itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.
A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças…
Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.
Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.
A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.
Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.
A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.
Daí é necessário muito cuidado.
Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.
Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.
As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.
ER – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?
Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.
Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.
Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento… Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.
ER – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?
Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.
Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.
Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.
Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.
É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.
ER – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?
Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.
O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.
Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.
Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante… Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.
ER – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?
Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.
Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.
São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.
A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.
Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.

Reencarnação

Obs. Esse caso já foi noticiado em uma reportagem sobre mediunidade pela tv globo.



    Um médico de apenas 6 anos de idade. Quem vê estas fotos, logo pensa que se trata de uma apresentação teatral infantil ou coisa parecida. Mas não é bem isso.No artigo de hoje veremos o caso desse menininho mexicano, de seis anos de idade, que faz palestras sobre osteoporose e outra diversidade de temas médicos. Em verdade tudo aconteceu de forma instrutiva e peculiar. O menino mexicano, Maximiliano Arellano, falou, por 45 minutos, para um público composto por médicos e profissionais de saúde da Universidade Autônoma do México.
O tema é incomum para a sua idade, pois discorreu sobre Osteoporose.
Como não tinha um púlpito para sua altura, foi improvisada uma cadeira para que ele atingisse o microfone.Sua mãe, a Sra. Alejandra de Noé, conta que, desde os dois anos, seu filho demonstrou conhecimento da ciência médica, já tendo realizado palestra, até sobre Anatomia Cardiovascular.
Sua mãe esclarece que ele tem seus passatempos como uma criança normal, como brincar com videogame, fazer natação, etc.O Diretor da citada Faculdade de Medicina, Roberto Camacho, disse que Maximiliano fala de fisiopatologia com um linguajar de um residente. Por isto está em estudo uma forma de poder introduzi-lo naquela instituição.

Para a Doutrina Espírita, o conhecimento de Maximiliano pela medicina, tão precocemente, demonstra que ele o adquiriu em vidas pregressas e, nesta vida, aflorou na infância. É a única explicação, muito lógica, aliás, para esse fato.Percebe-se que Maximiliano dá pouca importância para sua memória precoce, pois revela ser um espírito desprendido. Ele afirmou que, quando crescer, quer ser médico, para diminuir as dores das pessoas. Meus queridos amigos, o Espiritismo tem como um dos seus princípios a reencarnação, uma lei da natureza, e que a ciência convencional ainda não compreendeu.Ao analisarmos um caso como este, percebe-se que a memória humana é extracerebral; portanto independe completamente do cérebro.Quando perece o corpo físico, o Espírito, que é imortal, liberta-se, íntegro, levando portando, suas aquisições intelectuais e morais.Admitindo-se a realidade reencarnacionista tudo se faz esclarecedor, encontrando a justiça das leis do Criador atuando na criatura e, de forma coletiva, em toda a humanidade.


A reencarnação é uma lei da Natureza.


Repartir o Pão

      "A caridade sempre foi a força que me sustentou; tudo sempre valeu a pena, por causa dela... Quando ficava muito aborrecido comigo mesmo, com as minhas imperfeições e erros, procurava a periferia da cidade, visitando as favelas... Sempre encontrei na prática do bem a mensagem de consolação e o conforto espiritual de que me achava carente. (...) Trocava um pedaço de pão por energia para o dia seguinte."
(Chico Xavier)
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