E a Vida Continua

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Artigo - Eutanasia em Animais

Amigos...

... achei interessante as reflexões e colocações do amigo, mas fica o bom senso de cada um, em relação aos seu animaizinhos. Algumas pessoas não concordam em praticar a eutanásia , em circunstância alguma, outras já têm essa visão que veremos abaixo. Lembremos do exemplo do Chico Xavier, quando perdeu seu amiguinho, sacrificado por uma vizinha, que ao seu ver era para seu bem... o conto está no livro "Lindos Casos de Chico Xavier" intitulado: A Mágoa. Leiam e tirem suas conclusões!

Estão abertas as reflexões em torno do assunto!
Fiquem com Deus!!
                                                       Virginia Scalia



A eutanasia de animais na visao espirita - parte I

O artigo de hoje, desdobrado em duas partes, atende a uma visitante aqui do blog, que quis informar-se melhor sobre este importante tópico : A eutanásia de animais na visão espirita.


Achamos um bom texto no site Comunidade Espírita, com respostas do Médico Veterinário Marcel Benedetti (recentemente falecido), as parte sairão em dias consecutivos para melhor leitura e aprendizado.

O assunto é Eutanásia

"Os animais estão isentos da lei de ação e reação, em suas motivações profundas, já que não têm culpas a expiar." (Emmanuel)

P: O que você pensa da eutanásia aplicada nos animais?
R: Acredito na eutanásia como meio de aliviar-lhes um sofrimento que não se pode aliviar com os métodos terapêuticas convencionais. Mas note que não há restrições desde que seja praticado por um profissional devidamente apto, ou seja, um médico veterinário que, segundo a legislação e segundo a recomendação do próprio Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier, é a única pessoa capaz de avaliar esta necessidade. O veterinário também é a única pessoa habilitada a manipular as substâncias próprias deste procedimento com segurança, de modo brando e sem sofrimento. Ele usará uma anestesia que tirará a consciência do animal e provocará uma sedação para, em seguida, aplicar uma outra substância capaz de provocar a parada cardíaca.
A interrupção da vida de um animal por qualquer motivo que seja e não vise ao alívio de algum sofrimento recebe outro nome: assassinato. Tirar a vida de um animal futilmente é motivo de condenação nossa e certamente teremos de responder por atitudes como esta posteriormente.

"O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase imediatamente são utilizados." (Espírito da Verdade).

P: Tive de sacrificar uma pastora de 13 anos que estava com câncer, mas isso me pesou muito. Fiquei triste e até arrependida. Queria saber se ela sofreu muito com este procedimento e como é a vida espiritual dos animais.
R: Quando o animal sofre muito em função de alguma enfermidade degenerativa que não poderá ser curada com os meios terapêuticos disponíveis e o sofrimento já se configurou como algo insuportável, o melhor é a eutanásia, que é uma conduta terapêutica que visa aliviar o sofrimento. Por meio dela são feitas aplicações de substâncias que provoquem uma parada respiratória e cardíaca. No entanto isso somente é feito após a aplicação de um sedativo potente que desconecte a consciência do animal da realidade, para que não sofra no momento em que a substância letal esteja agindo. Este procedimento apenas pode ser feito por um médico veterinário, da maneira mais adequada e para que não haja sofrimento ao animal. O animal e o médico que age neste sentido nunca estão sozinhos. Sempre há uma equipe espiritual acompanhando os procedimentos de eutanásia visando a um retorno tranqüilo dos animais ao mundo espiritual, onde serão preparados para a nova experiência que se seguirá, em outra reencarnação que lhe será oferecida.
Uma vez entrando na dimensão espiritual, são assistidos de perto e acompanhados com toda a atenção possível, e seu retorno poderá ocorrer rapidamente ou não.
O espírito não sente dor nem sofre como sofria quando encarcerado no corpo físico. Estando livre do físico, a recuperação da saúde é imediata.

"O Espírito do animal (na dimensão espiritual)... não tem tempo de se colocar em relação com outras criaturas."Espírito Verdade)

P: Sou veterinária e tenho uma dúvida importante. O que fazer quando aparece um animalzinho doente, sofrendo em fase terminal. Posso fazer eutanásia ou não, segundo a visão espírita?
R: Para os animais não é levada em grande consideração a lei de causa e efeito como é para os seres humanos. Para nós é importante que vivamos cada segundo até o derradeiro, mas para os animais esta lei não exige deles retratações e pagamento de dívidas porque eles são como crianças. Não podemos cobrar de uma criança a atitude ou responsabilidade de um adulto. Os animais vivem no mundo físico para adquirir experiências de vida que contribuam para esta evolução e como eles não possuem tais débitos elevados com aquela Lei, a eutanásia, quando os animais estão passando por casos extremos de sofrimento, não havendo como se recuperar desta dor, tendo sido tentados todos os meios conhecidos e possíveis de amenizar-lhe tal sofrimento, é um método terapêutico. Interrompemos uma vida de sofrimento para que renasçam em um novo corpo sadio e completo para retomar as suas experimentações.
A eutanásia já está nos planos dos Espíritos superiores que cuidam dos animais e que a incluem como meio de aliviar-lhes os sofrimentos.

"A alma dos animais conserva a individualidade depois da morte." (Allan Kardec)

A eutanasia de animais na visao espirita - parte II


Continuamos neste artigo, o assunto começado lá na parte I - não leu? o link está aqui

O assunto é Eutanásia

P: No ano passado tive que mandar fazer eutanásia em uma cachorrinha vira-lata, que estava com câncer de mama. Levei ao veterinário e ele disse que não restava outro meio. A pergunta é: Ela pode ser um dos meus cachorros? Quando olho nos olhos da minha Zica e da Brendinha eu sinto isso.
R: Quando os animais desencarnam, eles têm uma tendência a retomar rapidamente ao mundo físico; Espíritos superiores se encarregam disso. Por isso encontramos no O Livro dos Epíritos, que eles (os animais) não têm tempo para uma vida de relação, portanto não vivem como seres errantes. Ao chegarem ao Mundo Espiritual são, rapidamente, colocados em contato com as colônias que os preparam para reencarnar. Em pouco tempo retornam ao mundo físico encarnados como embriões que se desenvolvem, passando por todas as fases de crescimento até o momento do nascimento. Talvez um destes animais que você tem em casa seja um deles, se nasceram depois de, no mínimo, dois meses e meio após ela deixar o corpo físico. Se já existiam antes disso, então, não. Talvez, então, volte por intermédio de uma ninhada que esteja a caminho. Ou não retorne mais a este mesmo lar, se seu aprendizado ali já tenha terminado.

"A alma do animal sobrevive ao corpo. " (Kardec)

P:. Fale sobre eutanásia praticada por veterinários, às vezes a pedido do dono do animal.

R: A eutanásia é um último recurso usado para aliviar o animal de um sofrimento do qual não se recuperará e não um meio de os donos descontentes de se livrarem de um incômodo. Se for retirada a vida de um animal sadio por simples comodidade dos que querem se livrar de seu animal, por ser velho ou por ser imperativo, por exemplo, neste caso não se falará em eutanásia, mas, sim, em assassinato. Não se pode tirar a vida de uma pessoa ou animal por simples comodidade. O veterinário consciente de suas obrigações, como médico, não deveria aceitar proceder a eutanásia a pedido dos donos, a menos que concorde que não haja tratamentos que possam recuperá-lo do sofrimento. O médico veterinário, após passar anos pelos bancos de faculdades, sabe avaliar a necessidade ou não de se proceder à eutanásia. Os donos podem até mesmo cogitar da possibilidade, mas é o veterinário quem dirá se é ou não válida esta prática em um caso específico. Proceder à eutanásia por comodismo ou por simples meio de obter vantagens financeiras é condenável.

"A inteligência é assim o ponto de encontro entre a alma dos animais e a alma dos homens." (Allan Kardec)

P: . Eu gostaria de saber o que acontece a um cão que falece por eutanásia.

R: Quando um animal falece, seu Espírito é amparado por espíritos encarregados de encaminhá-lo aos locais adequados no Plano Espiritual. Não importa se falecem naturalmente ou por eutanásia, eles são igualmente assistidos e amparados pelas equipes espirituais. Quando um veterinário procede à eutanásia, ele usa anestesia geral para que, perdendo a consciência e dormindo profundamente, o animal se desligue parcialmente do corpo. Em seguida a equipe espiritual, que se encarrega deste animal, procede aos desligamentos complementares deste corpo para que seu corpo espiritual separe-se de modo definitivo, enquanto o espírito do animal mantém-se também inconsciente naquela outra dimensão. Então além do desligamento parcial criado pela anestesia, há o desligamento complementar promovido pelos espíritos. Logo após, o veterinário, aplicando alguma substância letal, consegue provocar uma parada cardíaca no corpo físico. Neste momento o espírito do animal já não se encontra mais ligado a ele. Portanto, deste modo não há sofrimento nem dor neste procedimento.

"Visto que os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa Liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria." (Allan Kardec)

P: Meu cachorrinho sofria de insuficiência renal crônica, um tumor no testículo e inflamação crônica na coluna. Decidimos pela eutanásia, mas me sinto culpada desde que vi seu corpinho sem vida. Queria saber se o Espírito dele já está livre das dores que o corpo terreno lhe proporcionava. Queria ter certeza de que ele está bem e feliz.

R: As equipes espirituais, que se encarregam dos animais, se esmeram em evitar que sofram desnecessariamente. Quando desencarnam, eles imediatamente se vêem livres das dores que lhes provocavam sofrimento. Eles são tratados de modo a eliminar as dores e corrigir as formas corporais e fisiologia corporal (do corpo espiritual) antes de serem enviados à reencarnação ou trabalhos voluntários ao lado dos Espíritos. Quando encaminhados à reencarnação, seus corpos são reconstituídos e preparados para a miniaturização que antecedem ao retorno ao mundo físico. Neste processo, todo o sofrimento evidente nos momentos que antecederam o desligamento (em decorrência da própria enfermidade) desaparece para dar lugar a um corpo, sadio e perfeito em que não há mais dores e sofrimento. No entanto, no caso de morte provocada sem as devidas providências preventivas provocada por algum leigo e não por um veterinário) as conseqüências são diferentes. Quando no desligamento não foi usada anestesia e substâncias tóxicas causaram lesões ao corpo espiritual, as equipes espirituais têm mais trabalho em recuperar a saúde do animal lesado e o sofrimento é maior também. E prolonga-se porque o desligamento entre o corpo físico e o espiritual é mais lento. Neste caso o animal mantém a consciência por mais tempo, permanece ligado ao corpo físico por mais tempo, mas mesmo assim o alívio é imediato quando as equipes o desligam em definitivo. Então, em geral, são tornados inconscientes e permanecem em estado de suspensão. Algumas vezes têm permissão para ficar acordados durante o processo de desligamento e após também. Uma vez desligados, o sofrimento desaparece e a felicidade toma o lugar da dor.

Se a eutanásia foi feita por uma pessoa que evitou a dor, então ele nada sentiu e somente encontrou a felicidade no outro lado da vida.

 Marcel Benedeti

http://blog.cele.com.br/2010/05/eutanasia-de-animais-na-visao-espirita.html

Artigo

Animais , seres inteligentes em processo de evolução

Injusto seriamos em chamar todos os animais de irracionais, visto que, como criaturas divinas, estão em contínuo processo evolutivo, crescendo em inteligência a medida que evoluem de especie em especie, até atingir o estágio de hominal (pelo menos em nosso plano é o estágio mais evoluido para a escala animal)
 
Os cães podem farejar situações injustas e apresentar uma emoção simples, similar à inveja ou ciúmes, afirmam os pesquisadores. "Estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que os cachorros se lambem ou se coçam e agem de modo estressado, quando se veem sem os prêmios dados a outros cachorros.” (1) O cientista austríaco, Friederike Range, da Universidade de Viena, liderou o estudo sobre emoções caninas e atesta que certos animais possuem um sentimento ou emoção mais complexa do que, normalmente, atribuiríamos a eles. 

Muitas pesquisas demonstram que os animais são mais inteligentes do que se imagina. Alguns dão, até, sinais de consciência. "O imaginário construído em torno da idéia do filósofo francês, René Descartes, no Século XVII, de que os animais seriam como máquinas, desprovidos de emoção e pensamento, persistiu, até o Século XX, mas essa idéia foi sepultada por estudos recentes, a exemplo do que foi publicado na Universidade Saint Andrews, na Escócia. Os pesquisadores dessa Universidade confirmaram que os animais não estão tão distantes de nós em uma habilidade considerada, exclusivamente, humana: a linguagem; tese, essa, corroborada por Irene Pepperberg, pesquisadora da Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, uma das pioneiras no estudo da inteligência animal.” (2) 

Sob a lupa kardeciana, segundo os Espíritos, a inteligência humana, se comparada entre alguns homens e certos animais, percebe-se, muitas vezes, que é notória a inteligência superior dos animais. Por isso, é difícil estabelecer uma linha de demarcação em alguns casos. Porém, ainda assim, o homem é um Ser à parte, que desce, às vezes, muito baixo [irracionalidade] ou pode elevar-se muito alto. "É bem verdade que o instinto domina a maioria dos animais; mas há os que agem por uma vontade determinada, ou seja, percebemos que há uma certa inteligência animal, ainda que limitada." (3) 

A Doutrina Espírita defende a tese de que os animais têm linguagem própria. Não uma linguagem formada de palavras e de sílabas, mas um meio de se comunicarem entre si. Eles "dizem" muito mais coisas do que supomos, lembra Kardec, mas "a sua linguagem, obviamente, é limitada, como as próprias idéias, às suas necessidades.” (4) 

Os animais, sendo dotados da vida de relação, têm meios de se prevenir e de expressar as sensações que experimentam. Destarte, "o homem não tem o privilégio exclusivo da linguagem, pois que a dos animais é instintiva e limitada pelo círculo exclusivo das suas necessidades e das suas idéias, enquanto a do homem é perfectível e se presta a todas as concepções da sua inteligência.” (5) 

Sobre a questão do "livre-arbítrio" dos animais, recordemos que eles não são simples máquinas, embora sua liberdade de ação seja limitada pelas suas necessidades, e, logicamente, não pode ser comparada ao do humano. Os animais, sendo inferiores ao homem, não têm os mesmos deveres, mas eles têm liberdade sim, "ainda que restrita aos atos da vida material.” (6) 
 
Nesse tópico, considerando que "os animais têm uma inteligência que lhes dá uma relativa liberdade de ação, neles há uma espécie de alma" (infinitamente inferior à do homem) (7) 
 
Sobre isso, o Espiritismo explica, afirmativamente, essa realidade e expõe que "esse princípio sobrevive ao corpo físico após a morte" (8), ou seja, a alma dos animais "conserva, após a desencarnação, sua individualidade; porém, não a consciência de si mesma, apenas a vida inteligente permanece em estado latente." (9) 
 
“Fica em uma espécie de ‘erraticidade’, pois não está unida a um corpo, mas não é um Espírito errante, posto que o Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o Espírito dos animais não tem a mesma faculdade. Ressalte-se que é a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do Espírito humano. O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos Espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente, não dispondo de tempo para se pôr em relação com outras criaturas no além.” (10) 

Em verdade, a inteligência é, assim, uma propriedade comum, um ponto de encontro entre a alma dos animais e a do homem. Todavia, os animais não têm, senão, a inteligência da vida material; nos homens, "a inteligência produz a vida moral. Essa é, sem dúvida, uma diferença fundamental.” (11) 
 
Explicam-nos, os Benfeitores, que os animais "retiram o princípio inteligente do elemento inteligente universal.” (12) 
 
A inteligência do homem, também, provém da mesma fonte, "mas, no homem, ela passou por uma elaboração que a eleva sobre a dos brutos.” (13) 

Podemos deduzir que o pensamento não é uma característica, apenas, humana. Os animais pensam, mas não raciocinam; os animais têm memória, e recorrem a ela; aprendem com o acerto e com o erro, e não com o raciocínio. Evidentemente, não conseguem teorizar, abstrair, prever eventos, solucionar problemas, mas são, de fato, mais inteligentes do que imaginamos. 
 
Estão em processo de evolução e, nesse sentido, devemos “considerar que eles [os animais] possuem, diante do tempo, um porvir de fecundas realizações, através de numerosas experiências chegarão, um dia, ao chamado reino hominal, como, por nossa vez, alcançaremos, no escoar dos milênios, a situação de angelitude. A escala do progresso é sublime e infinita. 
 
No quadro exíguo dos nossos conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao sentimento de solidariedade e de amor, que deve imperar em todos os departamentos da natureza visível e invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade. Busquemos reconhecer a infinidade de laços que nos unem nos valores gradativos da evolução e ergamos, em nosso íntimo, o santuário eterno da fraternidade universal." (14) 


FONTES:
(1) Disponível em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2008/12/08/cachorros_demonstram_inveja_ciume_diz_estudo-586900143.asp 
(2) Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI9477-15224,00-O+QUE+OS+BICHOS+PENSAM.html 
(3) Kardec, Allan. O Livro dos Espiritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, perg. 592 
(4) Idem perg. 594. 
(5) Idem idem. 
(6) Idem perg. 595. 
(7) Há, entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus. 
(8) Idem perg. 597-a 
(9) Idem perg. 598 
(10)Idem perg. 600 
(11)Idem perg. 604-a 
(12)Idem perg. 606 
(13)Idem perg. 606 
(14)Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, Rio de Janeiro: Ed Feb, 1995, perg.79

http://blog.cele.com.br/2010/09/animais-seres-inteligentes-em-processo.html

Homenagem

Dia do Livro Espirita


O método e os meios escolhidos pelo Plano Espiritual para trazer ao Planeta "O Livro dos Espíritos", primeira obra da codificação kardequiana, já foi uma evidência inequívoca de que se tratava de um fenômeno mediúnico absolutamente autêntico, impossível de ser blefado por jovens e ingênuas meninas psicógrafas, que produziam as informações-respostas, a partir de um lápis de pedra amarrado a um cesta de vime, escrevendo, mediante impulso mediúnico, sobre um rudimentar quadro de ardósia, nascendo, assim, "O Livro dos Espíritos"...

Muitos espíritas ainda não sabem que "O Livro dos Espíritos" - o primeiro da codificação de Allan Kardec - foi composto basicamente de forma surpreendente por duas jovens irmãs, médiuns psicografantes, as meninas Caroline Baudin, de 18 anos e Julie Baudin, de apenas 15 anos.

O método de psicografia indireta não poderia ter sido mais rudimentar.  Foi dentro deste contexto histórico que o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, encontrou um ex-companheiro de fé, um espírito desencarnado que se identificou simplesmente como Zéfiro. É que o codificador do Espiritismo fora sacerdote de uma antiga filosofia denominada Druída, agora em novo renascimento, na França, sob o nome de Hippolyte Leon Denizard Rivail.

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