E a Vida Continua

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


:. Você se interessa pelos outros?
Quando o Duque de Windsor era Príncipe de Gales, teve que dar uma volta pela América do Sul.

Antes de partir para tal viagem, passou meses estudando espanhol, com o objetivo de poder fazer discursos em público, no idioma dos países que visitava.

Obviamente, os sul-americanos gostaram mais dele por isso.

* * *

Um antigo ator da Broadway, certa vez foi entrevistado por um estudioso, que pesquisava a origem do carisma das pessoas.

Perguntando ao artista qual poderia ser a possível razão de ser tão querido pelo público, esse lhe respondeu:

- Cada vez que entro em cena, ainda digo a mim mesmo:

Estou muito grato porque esta gente veio me ver. A sua presença faz com que minha vida corra de um modo agradável.

E, com certa emoção nas palavras, terminou afirmando:

- Vou dar-lhes, pois, o melhor que me for possível.

* * *

Conta-se também que, certa feita, Theodore Roosevelt foi à Casa Branca, quando já não era mais o Presidente dos Estados Unidos.

Sua sincera estima pelas pessoas humildes ficou patente, quando saudou todos os antigos empregados da Casa Branca pelos seus nomes, mesmo as serventes que lavavam louça na cozinha.

Quando viu Alice, a empregada da cozinha, perguntou-lhe se ainda fazia pão de milho.

Alice respondeu que algumas vezes o fazia para os empregados, mas não para os patrões.

Eles demonstram mau gosto, gracejou Roosevelt, e direi tal coisa ao Presidente quando o vir.

Alice então lhe trouxe um pedaço, num prato, e ele atravessou o gabinete comendo-o, saudando os jardineiros e trabalhadores na sua passagem...

Um homem que havia sido porteiro da Casa Branca, durante quarenta anos, disse com lágrimas nos olhos:

Foi o único dia feliz que tivemos, durante quase dois anos, e nenhum de nós o trocará por uma nota de cem dólares.

* * *

Realmente, o interesse pela vida dos outros faz mágicas, e sua falta causa desastres.

Alfred Adler, famoso psicólogo vienense, certa vez escreveu em uma de suas obras:

É o indivíduo que não está interessado no seu semelhante quem tem as maiores dificuldades na vida e causa os maiores males aos outros.

É entre tais indivíduos que se verificam todos os fracassos humanos.

A reflexão é valiosa e séria. Não há adversário mais competente que este, para se combater o orgulho e o egoísmo.

O interesse sincero pelo próximo nos mostra que não somos melhores que os outros, que somos irmãos.

O interesse sincero pelo próximo nos faz dividir nossa atenção, nosso tempo, nossa vida e tudo mais com esses que nos cercam.

* * *

A alma que mais se interessou pela vida de seu semelhante, quando esteve na Terra, sempre deixou muito claro que a Lei Maior que deveria reger nossa vida em sociedade seria:

Fazer aos homens tudo o que queiramos que eles nos façam, pois é nisso que consistem a Lei e os profetas.

O interesse pela vida do outro é o germe do amor maior que todos buscamos.

O interesse pela vida do semelhante é o caminho mais seguro e prazeroso para a almejada felicidade.



Redação do Momento Espírita
Fonte: Site Momento de Reflexão




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

* Carma: do sânscrito Karma, que significa, simplesmente, "ação".
Nós sabemos o que seja carma? Por que, parece, que carma virou explicação para todo problema, toda situação triste ou infeliz na vida das pessoas. Mas quem é esse tal de carma? De onde ele vem?
Inicialmente, é importante entender, que não devemos nos prender demais ao conceito de carma. Essa é uma posição da filosofia oriental que tem aproximações com a Lei de Causa e Efeito apresentada pelo Espiritismo, mas há distinções em relação ao entendimento disso na prática.
Quando se usa o termo carma, no entender de muitos, há uma conotação de fatalidade, enquanto que a Doutrina enfatiza a possibilidade de minimizar ou até eliminar as ocorrências de sofrimento, mediante uma ação positiva no bem.
Carma, meus irmãos, ao invés de ser um castigo como muitos pensam, é sinônimo de reequilíbrio.
E a vida material é a maravilhosa e insubstituível escola que possibilita que aprendamos e tomemos consciência das nossas atitudes erradas nesta e em vidas pretéritas.
Mas como é que o carma aparece? Do nada? Em um passe de mágica? Não! O Princípio do Livre Arbítrio dá ao homem o direito de escolher seus caminhos, de ser o autor de sua história, o construtor do seu destino. Entretanto, o Princípio de Causa e Efeito, Plantação e Colheita, torna o homem refém de seus atos, das suas escolhas.
Nós construímos nosso carma, no exercício do nosso livre arbítrio, na escolha de nossas opções. E optar, não é o que sempre estamos fazendo? Ajudo ou prejudico? Cuido da minha saúde ou me vicio em drogas? Sou amigo ou inimigo? Prego a paz ou fico criando intrigas? Elogio ou critico? Trabalho ou fico ocioso? Construo ou quebro? São as nossas escolhas! Nossas decisões!
Nós, meus queridos irmãos, somos os únicos responsáveis pela escolha do nosso caminho. O problema, é que, após a escolha, temos que trilhar pelo caminho escolhido!
Útil, não é necessariamente aquele que quando está na erraticidade, solicita reencarnar como um deficiente, para purgar atitudes equivocadas. Muito mais importante é aquele que procura, quando está encarnado, adquirir condições para, na próxima vez, reencarnar perfeito, para auxiliar, construtivamente, os seus irmãos.
A expiação, muitas vezes, por conta de uma visão distorcida, soa como castigo divino. Mas, nós, espíritas, sabemos e devemos demonstrar pelo exemplo, que as deformidades físicas não estão punindo, mas eliminando as deformidades perispirituais, que causamos anteriormente.
Podemos atenuar, ou mesmo eliminar, as situações cármicas? Sim, por atos de amor.
Cabe a nós demonstrarmos “que o amor cobre uma multidão de pecados”. As pessoas quando enfrentam uma situação difícil, seja ela física, financeira ou psicológica e que não sabem, não conseguem, nem desejam modificá-la, enfrentando-a, costumam dizer:
– Não posso mudar. É meu carma. Eu sou assim! É a anestesia da consciência! É o famoso complexo de Gabriela! Sabem aquela música? Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim... E com isso, tenta esquecer que a sua obrigação é mudar! É progredir!
Dentro desta verdade divina, não existe o perdão de Deus, pois recebemos segundo o que obrarmos, ou seja, segundo o que fizermos. Deus não nos criou para nos punir! Deus é amor... e o Carma não é punição Divina: é conseqüência retificadora.
Considerando que a Lei de Causa e Efeito, é uma Lei Divina, e que as Leis Divinas foram escritas por Deus, conclui-se que: “Na natureza não há prêmios ou castigos. Há conseqüências”!
A falsa noção de carma inflexível, nos conduz a dois grandes erros. Um é que o Espiritismo, prega ou endossa a necessidade da dor; isto não é verdade.
A dor só seria uma necessidade, se o Espiritismo pregasse que todos deveríamos ser um grupo de masoquistas! O que a Doutrina dos Espíritos demonstra com clareza, é a utilidade da dor, quando persistimos no egoísmo, no orgulho, na vaidade e demais defeitos lesivos à comunhão de solidariedade com os semelhantes. A dor não é uma criação divina. A dor é criação de quem sofre!
O outro erro é a crença de que a Doutrina Espírita, aconselha o conformismo diante da “má sorte”; isto também não é correto; o que ela ensina é a resignação, atitude bastante diferente, adequada para nos fazer aceitar sem desespero aquilo que não podemos mudar.
Compreendamos, o carma como espécie de conta corrente das ações que praticamos no Banco deste mundo, onde há séculos caminhamos endividados, cadastrados no SPC da vida, pela constante emissão de cheques sem os necessários fundos de bondade, caridade, amor, etc... Resgatemos nosso débito, limpemos o nosso nome no SPC, emitindo cheques com a devida provisão de fundos e isso é possível, através da prestação de serviços de caridade ao próximo, e estejamos convencidos de que, dessa forma, tanto economizaremos lágrimas, como conquistaremos um bom saldo de felicidade!
“Aquele que muito amou foi perdoado, não aquele que muito sofreu.” O amor é que cobriu, isto é, resgatou a multidão de pecados, não a punição ou o castigo.
Transformar ações, amando, é alterar nosso carma para melhor, atraindo pessoas e situações harmoniosas para junto da gente. É, em última instância, a nossa indispensável e indelegável reforma íntima!
Nós decidimos, nós plantamos e nós colhemos!
Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações. Se queremos mais amor no mundo, criemos mais amor no nosso coração.
Se queremos mais tolerância das pessoas, sejamos mais tolerantes.
Se queremos mais alegria no mundo, sejamos mais alegres.
Nossa vida não é uma sucessão de coincidências, de acasos, nossa vida é a simples conseqüência de nós mesmos!!!
www.rcespiritismo.com.br

Reflexão do Dia

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Indecisão


Você foi conduzido pelas circunstâncias a assumir uma atitude imprevista. 
A situação é delicada. não sabe bem o que fazer ou como proceder.
No fundo, você está indeciso.
Uma onda sutil de medo talvez esteja invadindo sua alma.
O problema é complexo e você não é capaz de prever as consequências de uma iniciativa que possa tomar.
Nesse momento, pare um pouco e faça silêncio dentro de você mesmo. Aquiete seus anseios.
Um pouco de calma faz bem e é necessário.
Antes de tudo eleve seu pensamento aos Céus, pedindo ajuda. Quem sabe a solução está dentro de você próprio?
Esteja atento e sereno. com certeza a luz vai brilhar.
(Do Livro: Minuto de Luz- Cap. 72)


quinta-feira, 20 de outubro de 2011



Onde Vamos Parar?

   Esta pergunta pinga em nossa mente como uma goteira. Continuamente... E ela existe, seja pela falta de  tempo para realizarmos nossos compromissos, seja por cansarmos de ver iniquidades por toda parte, seja por querermos enxergar episódios bons acontecendo e não conseguirmos, seja por ... muito mais.
Vivemos um momento na Terra muito especial. Parece que vemos somente atitudes reprováveis e a natureza dando seu recado, com violência. Mas, se pararmos um pouco, se respirarmos (o que normalmente nos esquecemos de fazer), se nos acalmarmos  para pensar , veremos que nem tudo poderá ser visto com lentes escuras. A Evolução tende a acontecer.
A vida não é fácil, bem o sei. E como nos disse  Um Espírito Amigo, em 1862  através do Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo 9, ítem 7, "ela (a vida) se compõe de mil nadas que são picadas de alfinetes, que acabam por ferir." É, portanto, de se esperar, que as vicissitudes, as amarguras e as dores nos visitem, nos proporcionando assim, campo para nosso crescimento moral e espiritual. Devemos saber, que a dor é uma mestra a nos ensinar a sermos mais tolerante, mais indulgentes, mais pacientes (até conosco mesmos) e mais esforçados, no sentido de movimentarmos nossa VONTADE, no processo da evolução individual. 
É através, portanto, da reforma de cada um, que chegaremos onde almejamos... em um mundo melhor. Veremos, então, pessoas que sinceramente fazem a caridade; que querem o bem do seu próximo e que os auxiliem não só material, mas principalmente, moral e espiritualmente; que se engajem em um trabalho voluntário, ajudando àqueles que tanto necessitam de mãos amigas; que ensinem o amor e que apresentem Deus e Jesus a seus filhos; pessoas que tratem o seu meio ambiente com respeito e carinho, para que a natureza nos devolva esses sentimentos... enfim, muito poderemos fazer, para vermos realmente nosso planeta transformando-se em um Mundo de Regeneração, e lembrarmos sempre, que essas pessoas, de exemplos acima citados, somos nós, pois fazemos parte dessa massa  humana, que acumula desacertos, mas que está cansada, e que agora tem se esforçado e se esforçará muito ainda, para acertar cada vez mais.
Nosso mundo está em reforma. É como a casa material que está sujeita à ter suas paredes derrubadas, seu piso quebrado, suas antigas formas sendo modificadas para depois brilhar em sua beleza e em sua eficiência, atendendo melhor seu moradores. Assim está acontecendo com nossa morada Terra. Então, após a reforma ser concluída,  mais a frente, poderemos realmente responder à pergunta formulada, Onde Vamos Parar? ...  Em um mundo muito, mas muito melhor, construído com nosso esforço e ajuda!!! Essa é a resposta.  
           Abraços a todos!
                              

quarta-feira, 19 de outubro de 2011





SER CHIQUE SEMPRE 

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

GLÓRIA KALIL


 UBUNTU
 
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas   as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
 
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"
Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
 
UBUNTU PARA VOCÊ!
 

Reflexão do Dia

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Reflexão do Dia

Preocupações




"Observai os pássaros do céu: eles não semeiam nem colhem..."
"Observai como crescem os lírios dos campos: eles não trabalham nem fiam..."
"...não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta o seu mal"

(Passagem bíblica - Cap XXV, item 6)

A estratégia da preocupação é nos manter distantes do momento presente, imobilizando as realizações do agora em função de coisas que poderão ou não acontecer.
Desperdiçamos, por conseqüência, tempo e energias preciosas, obcecados com os eventos do porvir, sobre os quais não temos qualquer tipo de comando, pois olvidamos que tudo que podemos e devemos dirigir é somente nossas próprias vidas.
São realmente diversas as preocupações sobre as quais não temos nenhum controle: a doença dos outros, a alegria dos filhos, o amor das pessoas, o julgamento alheio sobre nós, a morte de familiares e outras tantas.
Podemos, porém, nos "pré-ocupar" o quanto quisermos com essas questões, que não traremos a saúde, a felicidade, o amor, a consideração ou mesmo o retorno à vida, porque todas elas são coisas que fogem às nossas possibilidades.
Outra questão é quando passamos por enormes desequilíbrios causados pelo desgaste emocional de nos ocuparmos antes do tempo certo com coisas e pessoas, o que ocasiona insônias, decepções e angústias pelo temor antecipado do que poderá vir a acontecer no amanhã.
Não confundamos "pré-ocupação" com "previdência", porque se preparar ou ser precavido para realizar planos para dias vindouros é tino de bom senso e lógica; mas prudência não é preocupação, porque enquanto uma é sensata e moderada, a outra é irracional e tolhe o indivíduo, prejudicando-o nos seus projetos e empreendimentos do hoje. (...)
"Não estejais inquietos com o dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
A cada dia basta seu mal"
O Criador provê suas criaturas com o necessário, porquanto seria impossível a Natureza criar em nós uma necessidade sem nos dar meios para supri-la.
"Vede os pássaros do céu, vede os lírios dos campos"
Além do mais, pedia-nos que fizéssemos observações de como a vida se comporta e que deixássemos de nos "pré-ocupar", convidando-nos a olhar para nossa criação divina que a todos acolhe.
O Mestre queria dizer com essas afirmativas que tudo o que vemos tem ligação conosco e com todas as partes do Universo e que somos, em realidade, participantes de uma Natureza comum. As mesmas causas que cooperam para o benefício de uns cooperam da mesma forma para o de outros.
Quando há confiança, existe fé; e é essa fé que abre o fluxo divino para a manutenção e prosperidade de nossa existência, dando-nos juntamente a proteção que buscamos em todos os níveis da vida.

Livro: "Renovando Atitudes - Francisco do Espírito Santo Neto pelo espírito Hammed"
http://conscienciaevida.blogspot.com/
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Reflexão do Dia






OS ESPÍRITOS RESPONDEM




Como ajudar uma pessoa querida que não tinha conhecimento da vida após a morte, e nem se preocupava com estas questões, vindo a desencarnar de forma súbita e violenta? Sinto a presença dele muito forte entre nós...

Os Espíritos sofredores reclamam preces e estas lhes são proveitosas, porque, verificando que há quem neles pense, menos abandonados se sentem, menos infelizes.
Entretanto, a prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e, possivelmente, desvia-lhes do mal o pensamento. E nesse sentido que lhes pode não só aliviar, como abreviar os sofrimentos. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.XXVII, Da prece pelos mortos e pelos Espíritos sofredores)
As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração. As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas idéias ainda estão confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, Preces pelos que já não são da Terra, item 59)

sábado, 8 de outubro de 2011


Socorre, Meu Filho

Não passes distraído, diante da dor.
Nesses semblantes, que o sofrimento descoloriu e nessas vozes fatigadas, em que a tortura plasmou a escala de todos os gemidos, Jesus, o nosso Mestre Crucificado, continua incompreendido e desfalecente...
*
Nessas longas multidões de aflitos e infortunados, encontrarás a nossa própria família.
*
Quantos deles albergaram esperanças, iguais àquelas que nos alimentam os sonhos, sem qualquer oportunidade de realização? Quantos tentaram atingir a presença da luz, incapazes de vencer a opressão das trevas?!...
*
Essas crianças, caídas no berço da angústia, esses enrugados velhinhos sem ninguém, essas criaturas que a ignorância e a provação mergulharam no poço da enfermidade ou no espinheiro do crime, são nossos irmãos, à frente do Eterno Pai!...
*
Estende-lhes tua alma, na dádiva que possas oferecer, guardando a certeza de que, amanhã, provavelmente, estarás também suspirando pelo bálsamo do socorro, na bênção de um pão ou na luz de uma prece amiga!
*
Recorda que as mãos, hoje, por ti libertadas dos grilhões da penúria, podem ser aquelas que, amanhã chegarão livres e luminosas, em teu auxílio!...
*
Ao pé de cada coração desventurado, Jesus nos espera, em silêncio.
*
Socorre, pois, meu irmão, e na doce melodia do bem, ainda mesmo que dificuldades e sombras te ameacem a luta, ouvirás, no imo do coração, a voz do Divino Mestre, a encorajar-te, paciente e amoroso: “Tem bom ânimo! Eu estou aqui”.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito Meimei. IDE edição. Araras, SP. 1978

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Os espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valores artísticos no plano invisível para os homens?


"Os espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valore artísticos no plano invisível para os homens?
Temos de convir que todas as expressões de arte na Terra representam traços de espiritualidade, muitas vezes estranhos a vida do planeta.
Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar.
No além, é com o seu concurso que se reformam os sentimentos mais impiedosos, predispondo as entidades infelizes às experiências expiatórias e purificadoras. E é crescendo nos seus domínios de perfeição e da beleza que a alma evolui para Deus, enriquecendo-se nas suas sublimadas maravilhas.”  
(O Consolador - Emmanuel) - Revista Auta de Souza

Reflexão do Dia

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Reflexão do Dia


Revista Superinteressante e a “Ciência Espírita”


Por Dora Incontri

Mais uma vez, a Revista Superinteressante perdeu uma ótima oportunidade de se revelar imparcial, ou pelo menos, respeitosa. Referimo-nos à matéria de capa, do número de outubro de 2011: Ciência Espírita.

Imparcialidade, sabemos, é uma utopia jornalística, que nunca será alcançada e talvez nem seja desejável, pois cada órgão da mídia representa fações sociais de pensamento, está aí para dar voz a determinado grupo e a certos interesses. O problema é que esses interesses não são explícitos, e mais, atualmente,  todos os órgãos de comunicação são hegemônicos e representam apenas uma forma de pensar e ver o mundo. Num sistema capitalista como o nosso, os grandes órgãos são grandes empresas e, como grandes empresas, muitas delas detentoras de monopólios de informação e de formação da opinião pública, não abrem espaço de manifestação para pensamentos alternativos, críticos ao sistema, dissidentes dos monopólios.

O pior de tudo é a forma manipuladora com que as matérias são conduzidas, para darem uma ilusão de imparcialidade, mas que induzem a um pensamento único, hegemônico.

Um dos monopólios ideológicos contemporâneos é o materialismo – ou ainda mais radical – o nihilismo. Qualquer tendência, pesquisa, ideia ou proposta, que ameace esse paradigma deve ser estigmatizada, ridicularizada, rechaçada a priori. É proibido duvidar de que somos meros produtos biológicos, determinados geneticamente e que nossa mente é um subproduto da química neural. Embora a ciência (juntamente com a filosofia, pois esse não é apenas um problema científico) esteja longe de ter fechado algum ponto de vista a respeito do conceito de mente – há uma unanimidade imposta, que não pode ser questionada. E a mídia é justamente a patrona das unanimidades dogmáticas.

Vejamos a matéria em questão. Comecemos pelo título de capa: a ciência não é espírita ou católica ou budista – a ciência é ciência e ponto. Ao assumir na capa o adjetivo de espírita – como ficará comprovado no final da reportagem – a revista desqualifica os cientistas que estão pesquisando os fenômenos de quase-morte e reencarnação, sendo que dos pesquisadores citados, são espíritas apenas os brasileiros, mas não os autores de fora, aliás respeitados internacionalmente.

Para os espíritas desavisados, o título Ciência Espírita pode soar como música, pois nós, espíritas, defendemos a existência de uma ciência iniciada por Kardec, com métodos próprios, para investigar os fenômenos que evidenciam a vida pós-morte. Entretanto, para a maioria das pessoas, chamar uma ciência de espírita, já a desqualifica de pronto, porque parece uma ciência pré-concebida, que parte de pressupostos já assentados. E para os pesquisadores como Sam Parnia, Erlendur Haraldsson ou Peter Fenwick, trata-se de uma afronta chamá-los de espíritas, pois pertencem a culturas onde o espiritismo de Kardec, tão difundido no Brasil, não tem nenhuma ressonância.

Como se trata de um assunto ainda polêmico, seria natural que os jornalistas ouvissem os dois lados: os pesquisadores de tais fenômenos e os críticos. As explicações de um lado e as explicações do outro. Isso é feito em certa medida, dando a sensação no decorrer da matéria de que a revista está sendo imparcial – apesar do diabo da maldade revelar a ponta da orelha em certos trechos, como quando ao tratar das experiências mediúnicas investigadas por Frederico Leão, lemos: “Para a maioria dos cientistas, uma coisa dessas soaria como um espetáculo circense, uma farsa.” Ou quando, os jornalistas acrescentam sarcasmo a um erro grave de informação (coisa muito comum na imprensa atual). Dizem: “O jargão (mente e cérebro) serviu para batizar o primeiro evento brasileiro dedicado às pesquisas sobre o além, o I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente e Cérebro, em (de novo) Juiz de Fora.” Esse evento foi em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças.

Além das ironias, o problema central é que a matéria não coloca os dois lados e deixa a questão em aberto – o que seria  mais honesto. Os jornalistas (ou os editores, porque, muitas vezes, os editores remexem a matéria e imprimem o tom que a revista impõe) fecham com a negativa total, usando a seguinte tática: tanto dos fenômenos de quase morte, quanto dos casos sugestivos de reencarnação são narradas apenas algumas histórias isoladas. Isso em ciência não vale muito. Não se menciona que há uma casuística abundante. Por exemplo, em nenhum momento se fala que Stevenson, de que os citados Jim Tucker e Haraldsson foram colaboradores, coletou e investigou mais de 2500 casos de crianças com memórias de vidas passadas. A impressão que dá é que três ou quatro casos impressionaram homens ingênuos e com tendência a uma fé cega.

O tom final é que demonstra o que a Revista pretende que o leitor pense (pois é isso, ela quer impor um ponto de vista, sem nenhum respeito aos entrevistados, aos leitores e aos fatos): todos esses pesquisadores, brasileiros e estrangeiros, não passam de um bando de crédulos, homens de fé, que estão tentando provar o improvável. O mais incrível é a leviandade com que os jornalistas (que, diga-se de passagem, não são cientistas) pretendem derrubar a pesquisa de vidas inteiras: em apenas dois parágrafos, eles se referem a “evidências contra”. Quais?  Não são sequer mencionados outros cientistas que critiquem o trabalho dos colegas. O texto é dos próprios jornalistas; um texto,confuso, tendencioso, com argumentos fracos e que termina da forma mais acintosa possível: “é difícil não acreditar que os pesquisadores de reencarnações, EQMs e afins, se movam mais pela fé que pela curiosidade científica.”

E assim, estamos conversados. Está dita a última palavra. Com meia-dúzia de frases, pensa-se garantir que o paradigma materialista, pelo qual a mídia zela com tanto fervor, permaneça intacto aos olhos dos leitores.

Fonte: http://pedagogiaespirita-abpe.org/2011/10/03/revista-superinteressante-e-a-ciencia-espirita/

"FÉ INABALÁVEL SÓ É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE A RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE." KARDEC


Dia 03 de Outubro de 1804 - Nascimento de Allan Kardec
Façamos uma prece e uma vibração amorável a este Espírito notável, que abriu caminhos para que pudéssemos usufruir desta Doutrina Maravilhosa - A Doutrina Espírita. Deus o abençoe!

A vida e a obra de Allan Kardec
Grupo Espírita Apóstolo Paulo
Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou simplesmente Allan Kardec, foi o codificador da Doutrina Espírita. Antes de conhecermos melhor a vida deste professor francês, mostraremos como foi seu primeiro contato com o mundo espiritual, que conseqüentemente serviu de marco inicial para o Espiritismo.

Kardec e os Espíritos

Em 1855, Hippolyte Léon Denizard Rivail, professor francês de aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo, foi convidado por um amigo seu a ver de perto estas manifestações que ocorriam nos salões da capital francesa. Rivail era discípulo de Pestalozzi, chamado de pai da pedagogia moderna, e casado com Amélie Gabrielle Boudet. Nascido em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, já ouvira sobre o assunto das mesas girantes e não entendia bem o que estava acontecendo. Homem criterioso, Rivail não se deixava levar por modismos e como estudioso do magnetismo humano acreditava que todos os acontecidos poderiam estar ligados à ação das próprias pessoas envolvidas, e não de uma possível intervenção espiritual.
O professor então participou de algumas sessões, e algo começou a intrigá-lo. Percebeu que muitas das respostas emitidas através daqueles objetos inanimados fugiam do conhecimento cultural e social dos que faziam parte do "espetáculo". Como os móveis, por si só, não poderiam mover-se, fatalmente havia algum tipo de inteligência invisível atuando sobre os mesmos, e respondendo aos questionamentos dos presentes.
Rivail presenciava a afirmação daqueles que se manifestavam, dizendo-se almas dos homens que viveram sobre a Terra. Foi então, que uma das mensagens foi dirigida ao professor. Um ser invisível disse-lhe ser um Espírito chamado Verdade e que ele, Rivail, tinha uma missão a desenvolver, que seria a codificação de uma nova doutrina .
Atento aos dizeres do Espírito, e depois de muitos questionamentos à entidade, pois não era homem de impressionar-se com elogios, resolveu aceitar a tarefa que lhe fora incumbida.
O Espírito de Verdade disse-lhe ser sim uma falange de Espíritos superiores que vinha até aos homens cumprir a promessa de Jesus, no Evangelho de João, capítulo XIV; versículos 15 a 26: "E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós... Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito".
Através dos Espíritos, Rivail descobriu que em uma de suas encarnações anteriores foi um sacerdote druida, de nome Allan Kardec.
Foi então que resolveu adotar este pseudônimo durante a codificação da nova doutrina, que viria a se chamar Doutrina Espírita ou Espiritismo. Kardec assim procedeu para que as pessoas, ao tomarem conhecimento dos novos ensinamentos espirituais, não os aceitassem por ser ele, um conhecido educador, quem estivesse divulgando. Mas sim, que todos os que tivessem contato com a boa nova a aceitassem pelo seu teor racional e sua metodologia objetiva, independente de quem a divulgasse ou a apoiasse.