E a Vida Continua

Campanha de Fraternidade Auta de Souza



Campanha de Fraternidade Auta de Souza

“Prossegue, semeador, alçando monte acima, A plantação da fé na gleba da esperança, Ara, semeia, aduba, e intimorato, avança, Consagrando a servir no sonho que te arrima.”
Auta de Souza (Do livro Auta de Souza, psicografado por Francisco C. Xavier, p.83)

O que é a Campanha de Fraternidade Auta de Souza?

“A Campanha de Fraternidade “Auta de Souza” destina-se a levar a sublimidade dos ensinos de Jesus, através da Doutrina Espírita, aos lares visitados, sob a forma de uma palavra de conforto e de bom ânimo, de um ensinamento ou de amorosa vibração, através de mensagens transmitidas pelos Espíritos responsáveis pela Evangelização do Brasil, e, bem assim, angariar donativos para as famílias carentes de ajuda em alimentos, roupas, agasalhos, etc.” (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2.ed., p.19-20).


Quais são os objetivos da Campanha?

“[…] arrecadar donativos em alimentos, roupas, etc., a serem distribuídos às famílias carentes, assistidas […].” (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2.ed, p. 22).

“[…] beneficiar o trabalho do caravaneiro como servidor, no exercício da humildade e tolerância […], proporcionando a muitos corações oportunidade de trabalho assim como fonte de cura aos enfermos da alma.” (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2.ed, p. 22).

“[…] dar oportunidade a tantas criaturas desejosas de praticar a caridade, de fazê-la através dos caravaneiros da Campanha.” (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2.ed, p. 22).

“[…]aproveitar, também, o grande potencial da criança, ensinado-a a ser o caravaneiro do futuro.” (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2ed., p. 22).


Metodologia de Trabalho


Primeira Etapa: REUNIÃO DE PREPARAÇÃO
"Reunião de preparação e dia e hora preestabelecida, de preferência aos domingos das 8:00 às 9:00 horas, com saída impreterivelmene às 9:00 horas. Após assinatura do Livro de Presença ou ficha, os caravaneiros tomarão lugar no salão, onde passarão a ouvir:
a) - Leitura de uma página de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo', ou de uma mensagem;
b) - Leitura de uma página das Bases e regulamento e instrução e esclarecimento de alguma dúvida dos caravaneiros;
c) - Leitura de um poema de Auta de Souza;
d) - Prece, que deverá ser feita, de preferência por um dos caravaneiros;
e) - Canto da Canção da 'Alegria Cristã', por todos os presentes, e com entusiasmo.



Os diretores procurarão elucidar, da melhor forma possível, os caravaneiros, informado-os sobre a sua responsabilidade como arautos da verdade, como médiuns, na propagação da Terceira Revelação, A Revelação Espírita, o modo como proceder no desenrolar dos trabalhos, especialmente na distribuição do material, pois a carta-pedido e a mensagem não devem ser simplesmente entregues no lar como se entrega um jornal, mas com detalhadas informações, sem se delongar. Se possível organizar pequenas demostrações (esquetes), da forma da distribuição ou entrega da carta-pedido e mensagem, ou criando pequenos cursinhos de preparação de caravaneiros, com detalhadas informações, a fim de melhor instruir os neófitos. 'E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.' Paulo (Colossenses, 3:23).

Antes da prece e preparo para saída da Campanha, o Dirigente formará os grupos com seus respectivos orientadores, entregando-lhes os materiais de trabalho do dia." (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2. ed., p. 28-29).



Segunda Etapa: TRABALHO DE RUA
"Após o cântico da Canção da Alegria Cristã, cada grupo já formado e de posse do material, acompanha o Orientador do Grupo, com destino ao setor de trabalho, previamente estabelecido, com serenidade, disciplina e ordem. O horário de trabalho, na rua, deverá ser aproveitado o máximo possível, não ultapassando duas horas, ou seja, das 9:00 às 11:00 horas; quando da arecadação, este horário poderá ser dilatado, a fim de evitar que alguma residência fique sem receber os caravaneiros responsáveis pela arrecadação" (Bases e Regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2. ed, p. 29)

"Para sua realização são necessários dois momentos: o moento da distribuição e momento da arrecadação. Cada um destes momentos é realizado em um domingo. Desta forma, em um domingo se faz a distribuição e no outro se faz a arrecadação. Vamos entender melhor:

1ª Semana - Distribuição
Nesta semana os caravaneiros, nome regularmente atribuído aos trabalhadores da Campanha, saem pelas ruas previamente definidas pela equipe, batendo de porta em porta. Em cada lar os caravaneiros apresentam os objetivos do trabalho e, em seguida, entregam os seguintes materiais:
- Uma mensagem espírita de consolo e paz, cumprindo, assim, o principal objetivo da Campanha: a divulgação das verdades imortais reveladas pelo Espiritismo.
- Uma carta-pedido contendo toda a explicação do que vem a ser a Campanha de Fraternidade Auta de Souza, de forma a esclarecer aos moradores acerca da seriedade e importância do trabalho.
Saquinhos para a arrecadação de donativos, sendo que somente na próxima semana a equipe retornará para a coleta." (Lindos Casos da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, p. 152-153)

"Os Caravaneiros ao serem atendidos no lar, dirão: Bom dia, estamos realizando a Campanha de Fraternidade Auta de Souza e deixando aos seus cuidados uma mensagem, uma carta-pedido e dois saquinhos de papel para que o senhor (a) possa colaborar, em nome da caridade, com o nosso Departamento de Assistência Social, doando um pouco de alimento, alguma roupa usada, etc. No próximo Domingo, a estas mesmas horas, aqui estaremos para arrecadar o donativo que o seu generoso coração nos reservar. Obrigado, e até o próximo domingo, por estas mesmas horas." (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2. ed., p. 30-31).

2ª Semana - Coleta ou Arrecadação
"Nesta semana os caravaneiros retornam aos lares visitados no domingo anterior para a arrecadação de donativos. Em cada lar os caravaneiros irão:
- Entregar nova mensagem de consolo e paz, diferente da mensagem etregue na semana anterior, oportunizando à família mais um momento de leitura e reflexão em torno do bem e das verdades preconizadas pela Doutrina Espírita. Com isso, o lar pode receber duas mensagens espíritas em um curto período de tempo.
- Recolher os saquinhos com os donativos, oportunizando, desta forma, aos lares, a prática da caridade e o sentimento de benevolência." (Lindos Casos da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, p. 153)


Terceira Etapa: ARRUMAÇÃO DO MATERIAL E AVALIAÇÃO
"Depois de finalizado o momento de distribuição ou arrecadação, os participantes retornam à casa espírita onde realizam a avaliação do trabalho e a quantificação do número de mensagens distribuídas e lares visitados, caso seja semana de distribuição; ou contagem e registro dos materiais arrecadados, caso seja a semana de arrecadação. Os donativos arrecadados são, normalmente, encaminhados ao Departamento de Assistência Social da Casa Espírita. Após, é realizada a organização dos materiais de trabalho para a semana seguinte." (Lindos Casos da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, p. 154).

"Todos deverão participar do encerramento dos trabalhos, na sede, quando poderão se expostas todas as dúvidas a serem esclarecidas pelos diretores, os caravaneiros tomam parte, com o coração agradecido pelo trabalho, na prece de encerramento. 'O bom servidor do Cristo faz o seu trabalho completo do começo ao fim, para que os benefícios sejam mais amplamente merecidos. Deus tem pressa do serviço bem feito.'" (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2. ed., p. 33).


O Espiritismo em Ação:

Campanha de Fraternidade Auta de Souza: Breve histórico

Como surgiu a Campanha?

“Era preciso chamar o povo em geral à colaboração. Parece-nos que o trabalho pioneiro nesse sentido foi a CAMPANHA DO QUILO, onde os cidadãos eram chamados a colaborar com um quilo de qualquer mantimento.

Não se sabe ao certo a origem da Campanha do Quilo, mas com certeza a primeira Campanha feita em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, visando o amparo aos necessitados, foi a empreendida por Paulo de Tarso em favor da Casa do Caminho, durante as suas viagens. Consta também que Francisco de Assis fazia campanha de rua para depois distribuir com os pobres [...]. 

São Vicente de Paula, também fazia campanha para distribuir com os pobres, trabalho esse continuado até hoje pela Ordem dos Vicentinos, da Igreja Católica. 

Dentro do Movimento Espírita, temos notícias que Eurípedes Barsanulfo utilizou a Campanha do Quilo para o seu trabalho assistencial (Eurípedes, O Homem e a Missão - Corina Novellino), mas a pessoa que primeiro recebeu orientação expressa da Espiritualidade maior, através do Dr. Bezerra de Menezes, para implantação de forma sistemática da Campanha do Quilo nos arraias espiritistas, foi Elias Alverne Sobreira, ainda encarnado, hoje (1995) com 88 anos, morador de Recife -PE, que ensinou a Oli de Castro a fazer a Campanha do Quilo e este ensinou ao Nympho de Paula Corrêa.” (Revista Auta Souza, nº 11, p.26-27).


Nympho Corrêa e a Campanha do Quilo

“Há alguns anos, vindo da cidade de Cuiabá, àquela época residindo em Campo Grande, hoje capital de Mato Grosso do Sul, […]. Eu era católico com freqüência assídua […]. Nos meados de 1944 passei a freqüentar a Mocidade do Centro Espírita Discípulos de Jesus [...].

Em 1950 transferiu-se para aquela cidade o entusiasta e trabalhador Espírita, irmão Oli de Castro, que musicou o hino da Alegria Cristã de autoria de Leopoldo Machado. Oli era sargento da Aeronáutica, vindo transferido da cidade de Recife, onde tomava parte de uma campanha que pedia alimentos pelas ruas, designada de Campanha do Quilo e o confrade Oli convocou alguns irmãos da Mocidade, para organização da referida campanha. Após um certo tempo de preparo, saímos às ruas da cidade, mais ou menos uns oito participantes, pedindo de porta em porta e arrecadando no mesmo dia, um quilo de alimento, os quais eram encaminhados ao Departamento de Assistência do Centro, em benefício das famílias ali assistidas.” (Revista Auta Souza, nº 11, p. 30 ).


Nympho Corrêa idealiza e funda a Campanha de Fraternidade

“[...] motivos de força maior levaram Nympho Corrêa para São Paulo, Capital, em junho de 1952. Na Capital Bandeirante tornou-se freqüentador da Federação Espírita de São Paulo e do então pequeno Departamento de Assistência Social da Federação. Logo notou as dificuldades enfrentadas pelo Órgão Assistencial da Federação Espírita de São Paulo. Notou também que as mensagens espíritas-cristãs continuavam restritas ao ambiente espírita, a invés de serem levadas aos lares famintos de novos conhecimentos para os seus espíritos.[...].

Em 3 de fevereiro de 1953, às 20:00 horas, em uma das dependências da Federação Espírita do Estado de São Paulo, à Rua Maria Paula, 158 (antigo prédio), reuni alguns amigos e apresentei o projeto de como organizar e funcionar uma campanha de rua, cujo nome deveria ser Campanha de Fraternidade. Sendo estudado carinhosamente pelos companheiros, foi aprovada e marcado o seu início para daí a um mês.

E, assim, a 3 de março de 1953, com a proteção dos Espíritos Maiores, o coração cheio de alegria, sem mesmo saber que estaria plantando ali uma grande árvore destinada a dar frutos de tanta beleza, a irradiar-se em múltiplas tarefas, futuro a fora, realizou-se a memorável primeira CAMPANHA DE FRATERNIDADE, na histórica cidade de São Paulo, no bairro de Pinheiros, em frente ao Cemitério do Araçá - justamente em frente ao cemitério, como que simbolizando a ligação entre a chamada “morte”, com a vida eterna de todos nós, a bradar; “Unamos nossos esforços para que quando o Senhor chegar encontre acabada a obra” - com doze caravaneiros [...].” (Revista Auta Souza, nº 11, p. 31-32). 

A Campanha passa a levar o nome de Auta de Souza

“Após vencidas as primeiras lutas chegavam de Pedro Leopoldo, por intermédio de nosso muito querido Francisco Cândido Xavier, os primeiros incentivos do Alto, partido de um coração amoroso, cheio de boa vontade, o de AUTA DE SOUZA, em mensagens encorajadoras, concitando os caravaneiros a se unificarem no trabalho perseverante de levar aos lares a palavra amiga, a mensagem esclarecedora referente à Boa Nova de Jesus, no “IDE DE DOIS EM DOIS E PREGAI O MEU EVANGELHO” e também nos assistindo, nos inspirando e nos amparando nas lutas em prol da continuidade dos trabalhos. 

Daí surgiu a idéia de dar seu querido nome à Campanha, passando, assim, a se denominar“CAMPANHA DE FRATERNIDADE “AUTA DE SOUZA” (Bases e regulamento da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, 2.ed. p.19).


CFAS: Pensamento e Transformação Moral

“Pensar é agir, falar é movimentar forças vivas, de conseqüências por vezes inimagináveis. Compor um artigo, uma carta, um poema ou uma música, produzir um som ou simplesmente divagar idéias, tudo isso é atuar, agir, fazer, emitir e captar forças, agregar e desagregar formas mentais, participar da economia da vida, seja para o bem ou seja para o mal.[...].

Pensamento é sempre luz. Uma mente poderosamente intelectualizada, que pensa em ondas da alta freqüência vibratória, produz radiações que podem, por exemplo, ser verdes ou azuis; [...].

Quando os Gênios da Espiritualidade Superior insistem em que a maior necessidade humana, a mais urgente e a mais decisiva, é a da aquisição de amor e das virtudes morais, não o fazem por pieguismo desarrazoado e inconseqüente.” (Áureo, Universo e Vida, 4.ed., p.77-78).

“Diz o Evangelho Segundo o Espiritismo: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações” (Capítulo XVII, item 4). Se chegarmos à Doutrina e desejarmos só doutrinar e evangelizar os outros, esquecemos de nós mesmos e aí a máscara se desintegra e vem o fracasso. Ninguém está isento da reforma íntima, até os espíritas “de gabinete”; todos precisam buscar na imagem dos apóstolos o verdadeiro caminho. Os espíritas apegados à letra devem recordar que Jesus não ficou [...] num gabinete de trabalho. [...], foi o primeiro a fazer a hoje denominada “Campanha de Fraternidade Auta de Souza”, quando pediu a Deus condição de alimentar o povo: [...].

A Doutrina Espírita é a religião do futuro, porque ensina o homem a possuir caráter, coração e força. (Luiz Sérgio, Driblando a Dor, p.120-121).

“Assimilamos os pensamentos daqueles que pensam como pensamos.

É que sentindo, mentalizando, falando ou agindo, sintonizamo-nos com as emoções e idéias de todas as pessoas, encarnadas ou desencarnadas, da nossa faixa de simpatia.

Estamos invariavelmente atraindo ou repelindo recursos mentais que se agregam aos nossos, fortificando-nos para o bem ou para o mal segundo a direção que escolhemos.

Em qualquer providência e em qualquer opinião somos sempre a soma de muitos. [...]

Pensando, conversando ou trabalhando, a força de nossas idéias, palavras e atos alcança, de momento, um potencial tantas vezes maior quantas sejam as pessoas encarnadas ou não que concordem conosco potencial esse que tende a aumentar indefinidamente, impondo-nos de retorno, as conseqüências de nossas próprias iniciativas.

Estejamos, assim, procurando incessantemente o bem, ajudando, aprendendo, servindo, desculpando e amando, porque, nessa atitude, refletiremos os cultivadores da luz, resolvendo, com segurança, o nosso problema de companhia.”(Emmanuel, Pensamento e vida, 7.ed., p.40-43).

“Quando coléricos e irritadiços, agressivos e ásperos para com os outros, criamos por atividade reflexa o desalento e a intemperança, a crueldade e a secura para nós mesmos, e, quando, generosos e compreensivos, prestimosos e úteis para com aqueles que nos cercam, criamos consequentemente, a alegria e a tranqüilidade, a segurança e o bom ânimo para nós próprios.[...].

“A prática do bem, simples e infatigável, pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo lei do auxílio.” (Emmanuel, Pensamento e vida, 7.ed., p. 50-51;72-73).


Lindos Casos da Campanha de Fraternidade Auta de Souza

Caso: SURPRESA

"No Encontro Fraterno Auta de Souza, realizado em Rondonópolis - MT, em 1992, a Campanha de Fraternidade Auta de Souza foi realizada em um bairro muito carente.

O coordenador do grupo seguia à frente dos caravaneiros indicando para quais casas as duplas deveriam se dirigir. Ao passar em frente a um casebre, em qual a lona fazia as vezes das telhas, ele fez sinal para que uma das duplas seguisse até lá.

No primeiro momento, eles sentiram-se constrangidos com a simplicidade da casa, mas seguindo a orientação de que todos os lares deveriam ser visitados, bateram palmas e aguardaram que alguém os atendesse. Uma respeitosa senhora os atendeu prontamente, aceitou o material de divulgação oferecido, disse que os aguardaria na próxima semana.

Quando do momento de arrecadação, a mesma dupla voltou àquela casa de lona. Novamente foram recebidos prestimosamente pela senhora, que havia enchido dois grandes sacos com roupas para doar. Observando o espanto dos caravaneiros, a senhora apressou-se, humildemente, em explicar que aquelas roupas eram de um ente querido, desencarnado recentemente, e que elas seriam muito úteis a algum necessitado.

Ao final da Campanha, no momento da avaliação, entendemos ser realmente imprescindível levar a mensagem do Mestre a todos os lares indistintamente, pois esse é o maior objetivo da Campanha de Fraternidade Auta de Souza. 'Bem-aventurados são, pois, os milionários do trabalho digno, os titulados da caridade fraternal, embora passem, quase sempre, aos olhos humanos, no modesto anonimato, sem os favores estrepitosos do prestígio e sem as homenagens que se prestam aos vencedores do dia.' (Hernani T. Sant'anna, Em busca da verdade, p. 183) " 

(Lindos Casos da Campanha de Fraternidade Auta de Souza, p. 135, 136).