E a Vida Continua

Histórias de Chico Xavier







Acessem esse endereço e terão uma riqueza a ser pesquisada e usada em


 suas vidas, nas Casa Espíritas ou como quiser para crescimento


moral e espiritual...Muitas historias e casos de Chico Xavier. Aproveitem!


http://www.pedagogiaespirita.org/biblioteca/chico_diversos/Lindos%20Casos%20de%20Chico%20Xavier.pdf







a Lição da Súplica



Certa noite, o Chico alquebrado pelos obstáculos, orava, antes do sono, rogando a Jesus múltiplas medidas e soluções para os problemas que o apoquentavam. Mais de quarenta minutos já havia empregado no petitório, quando lhe surgiu Dona Maria João de Deus que lhe falou bondosa: - Meu filho, faça suas orações, porque sem a prece não conseguimos a renovação de nossas forças espirituais, entretanto, não será por muito falar que você será atendido... - Então, como devo fazer em minhas súplicas? - perguntou o médium desapontado. - Você sabe que Jesus também pede alguma coisa de nós... - disse o espírito maternal. - Sim, Nosso Senhor recomenda-nos humildade, paciência, fé, bom ânimo, caridade e amor ao próximo no cumprimento de nossos deveres. - Pois façamos o que Jesus nos pede e Jesus fará por nós o que necessitamos. Está certo? E o Chico recebendo a lição apreendeu que orar não é falar e mover os lábios, indefinidamente.
Gotas de Luz – Agosto/Setembro de 2000 - 20/09/2007 09:0





Minha prima faleceu muito jovem, aos vinte anos, em outubro de 1983 e inconformados com a morte trágica da filha, meus tios dirigiram-se à Uberaba em janeiro de 1984, onde foram buscar conforto junto ao nosso iluminado Chico Xavier. Com a benção de Deus e através das maõs maravilhosas de Chico, receberam a tão esperada mensagem psicografada. Todos ficaram absolutamente emocionados e estarrecidos, tamanha a veracidade narrada, não havia como duvidar que aquelas palavras vinham da querida Sandra. Detalhes impressionantes e o modo como procurava confortar sua mãe, pai, seu noivo e em especial um dos três irmãos, que tentou parar o cavalo que ela montava e que disparou, fazendo com que a mesma prendesse um dos pés no estribo e batesse a cabeça no chão por inúmeras vezes, provocando o acidente e conseqüentemente sua morte. Mas o que mais nos marcou foi pedir que os parentes não culpassem o cavalo, pois ela o havia escolhido. Enfim, a história é longa, mas o que quero mesmo é deixar registrado é que Chico conseguia, com seu dom único e sua paz, transnformar a vida daqueles que haviam perdido seus entes queridos, conseguia dar novo sentido aos que acreditavam não suportar a dor da perda. " AQUELES QUE AMAMOS NÃO MORREM JAMAIS, APENAS PARTEM ANTES DE NÓS" E é por isso que tenho certeza que nosso amado Chico não morreu, pois viverá para sempre em nossos corações.


Em uma das últimas reuniões de sexta-feira a que compareceu no “Grupo Espírita da Prece”, ouvimos Chico comentar com alguns amigos de São Paulo: “A doutrina é de paz... Emmanuel tem me ensinado a não perder tempo discutindo. Tudo passa... As pessoas pensam o que querem a meu respeito – pensam e falam. Estou apenas tentando cumprir com o meu dever de médium. Companheiros escrevem fazendo insinuações em torno da obra dos espíritos por meu intermédio... O que posso fazer? Estamos numa doutrina de livre opinião. Devo prosseguir trabalhando. O meu compromisso é com os espíritos... Não pretendo ser líder de nada. Estou consciente de que tenho procurado fazer o melhor e sou grato aos nossos Benfeitores por não me terem permitido uma vida inútil. Um dia, nós vamos compreender a necessidade de uma união mais profunda – quando sentirmos ameaçados pelas religiões intolerantes, que estão crescendo muito..."
Carlos Antônio Baccelli, de Uberaba. - 20/09/2007 09:09


Dona Maria Pena, que era viúva do Raimundo, irmão do Chico, julgava que, este, era uma mão aberta... Não era muito crente do dar sem receber. E, certa manhã, em que, sobremodo, sentia a missão do Médium, que muito estimava, disse-lhe: -Chico, não acredito muito nas suas teorias de servir, de ajudar, de dar e dar sempre, sem uma recompensa. Não vejo nada que você recebe em troca do que faz, do que dá, do que realiza... -Mas, tudo quanto fazemos com sinceridade e amor no coração, Deus abençoa. E, sempre que distribuímos, que damos com a direita sem a esquerda ver, fazemos uma boa ação e, mais cedo ou mais tarde, receberemos a resposta do Pai. Pode crer que quem faz o bem, além de viver no bem, colhe o bem. -Então, vamos experimentar. Tenho aqui dois chuchus. Se alguém aqui aparecer, vou lhos dar e quero ver se, depois, recebo outros dois... Ainda bem não acabara de falar, quando a vizinha do lado esquerdo, pelo muro, chama: -Dona Maria, pode me dar ou emprestar uns dois chuchus? -Pois não, minha amiga, aqui os tem, faça deles um bom guisado. Daí a instante, sem que pudesse refazer-se da surpresa que tivera, a vizinha do lado direito, também pelo muro, ofereceu quatro chuchus à Dona Maria. Meia hora depois, a vizinha dos fundos, pede à D.Maria uns chuchus e esta a presenteia com os quatros que ganhara. A vizinha da frente, quase em seguida, sem que soubesse o que acontecia, oferece à cunhada do nosso querido Médium, oito chuchus. Por fim, já sentindo a lição e agindo seriamente, D.Maria é visitada por uma amiga de poucos recursos econômicos. Demora-se um pouco, o tempo bastante para desabafar sua pobreza. À saída, recebe, com outros mantimentos, os oito chuchus... E dona Maria diz para o Chico: -Agora quero ver se ganho dezesseis chuchus, era só o que faltava para completar essa brincadeira... Já era tarde. Estava na hora de regressar ao serviço e Chico partiu, tendo antes enviado à prezada irmã um sorriso amigo e confiante, como a dizer-lhe:-“Espere e verá”. Aí pelas dezoito horas, regressou o Chico a casa. Nada havia sucedido com relação aos chuchus... Dona Maria olhava para o Chico com ar de quem queria dizer: “Ganhei ou não?...” Às vinte horas, todos na sala, juntamente com o Chico, conversam e nem se lembram mais do caso dos chuchus, quando alguém bate à porta. Dona Maria atende. Era um senhor idoso, residente na roça. Trazia no seu burrinho uns pequenos presentes para Dona Maria, em retribuição às refeições que sempre lhe dá, quando vem à cidade. Colocou à porta um pequeno saco. Dona Maria abre-o nervosa e curiosamente. Estava repleto de chuchus... Contou-os: sessenta e quatro: Oito vezes mais do que havia, ultimamente, dado... Era demais. A graça, em forma de lição, excedia à expectativa, era mais do que esperava. E, daí por diante, Dona Maria compreendeu que aquele que dá recebe sempre mais.
Do Livro “Lindos Casos de Chico Xavier” Autor Ramiro Gama - 20/09/2007 09:09




Uma das histórias mais conhecidas a respeito de Chico é a da Água da Paz. Dizem que era muito comum, antes de se iniciarem as sessões no centro espírita Luiz Gonzaga, ocorrerem algumas discussões a respeito de mediunidade, especialmente provocadas por pessoas pouco esclarecidas sobre o assunto. Essa situação começou a provocar certa irritação em Chico, que tentava explicar o que acontecia, mas nem sempre era compreendido.
Revista Espiritismo & Ciência - 18/09/2007 05:09

De S. Paulo chegou a Pedro Leopoldo um conhecido e estimado confrade. Ao entrar, às 20 horas, no Centro Espírita LUIZ GONZAGA, esbarra com o Chico e, demonstrando saudade e apreço pelo grande Médium, declara: - Vim de S. Paulo, para lhe dar um beijo. E conclui: beijando-o, tenho a impressão de que beijei seu querido guia Emmanuel... - E o Chico, com toda cantidez e humildade: Não, meu caro Irmão, você não beijou Emmanuel mas sim o seu burrinho, que sou eu.
Fonte na Internet - 18/09/2007 05:09

Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: - Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e a enterrou no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo. - Ah Boneca, estou cheio de pulgas !!!, disse Chico. A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: - Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico !!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu: - Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir,os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim,e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.
Site Caozinho Legal - 25/02/2008


Em 1928, um mendigo cego sofreu um acidente ao cair de um viaduto, numa altura de quatro metros, e foi levado por algumas pessoas até o centro Luiz Gonzaga para que lhe dessem ajuda. Chico fez o que pôde pelo pobre homem, ajudando-o à noite (o período em que tinha tempo para isso). Apesar da assistência dada pelo médium, o acidentado precisava de cuidados durante o dia. Assim, Chico publicou uma nota no jornal semanal de Pedro Leopoldo pedindo ajuda, independentemente de serem católicos, espíritas ou ateus. Seis dias depois, surgiram no local duas conhecidas meretrizes da cidade, dizendo que tinham lido o pedido e estavam dispostas a ajudar. E o fizeram, ficando durante o dia com o enfermo e saindo quando Chico retornava. Antes de irem embora, oravam com ele. O cego ficou melhor depois de um mês e, quando Chico terminou uma oração de agradecimento, os quatro choraram, e uma das mulheres disse a ele que a prece havia modificado suas vidas. As duas estavam se mudando para Belo Horizonte para trabalhar. Uma foi trabalhar numa tinturaria, e a outra se tornou enfermeira.
Revista Espiritismo & Ciência - 18/09/2007


Eram oito horas da manhã de um sábado de maio. Chico levantara-se apressado. Dormira demais. Trabalhara muito na véspera, psicografando uma obra erudita de Emmanuel.
Não esperara a charrete. Fora mesmo a pé para o escritório da Fazenda.
Não andava, voava, tão velozmente caminhava.
Ao passar defronte à casa de D. Alice, esta o chama:
- Chico, estou esperando-o desde as seis horas. Desejo-lhe uma explicação.
- Estou muito atrasado, D. Alice. Logo na hora do almoço lhe atenderei.
D. Alice fica triste e olha o irmão, que retomara os passos ligeiros a caminho do serviço.
Um pouco adiante, Emmanuel lhe diz:
- Volte, Chico, atende à irmã Alice. Gastará apenas cinco minutos, que não irão prejudica-lo.
Chico volta e atende.
- Sabia que você voltava, conheço seu coração.
E pede-lhe explicação como tomar determinado remédio homeopático que o caroável Dr. Bezerra de Menezes lhe receitara, por intermédio do abnegado Médium.
Atendida, toda se alegra. E despedindo-se:
- Obrigada, Chico. Deus lhe pague! Vá com Deus!
Chico parte apressado. Quer recobrar os minutos perdidos.
Quando andara uns cem metros, Emmanuel, sempre amoroso, lhe pede:
- Pare um pouco e olhe para trás e veja o que está saindo dos lábios de D.
Alice e caminhando para você.
Chico para e olha: uma massa branca de fluídos luminosos sai da boca da irmã atendida e encaminha-se para ele e entra-lhe no corpo...
- Viu, Chico, o resultado que obtemos quando somos serviçais, quando
possibilitamos a alegria cristã aos nossos irmãos?
E concluiu:
- Imagine se, ao invés de VÁ COM DEUS, dissesse, magoada, "vá com o
diabo". Dos seus lábios estariam saindo coisas diferentes, como cinzas, ciscos, algo pior...
E Chico, andando agora naturalmente, sem receio de perder o dia, sorri satisfeito com a lição recebida. Entendendo em tudo e por tudo o SERVIÇO DO SENHOR, refletindo nos menores gestos, com os nomes de Gentileza, Tolerância, Afabilidade, Doçura, Amor.

Extraído do livro "Lindos Casos de Chico Xavier" de Ramiro Gama
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/historias-de-chico-xavier-'va-com-deus'/#ixzz1X51aeIfF


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Casos de Chico Xavier

Revista Espiritismo & Ciência
A vida de Chico Xavier foi rica em histórias e fatos que estavam sempre ligados aos ensinamentos da doutrina espírita e à fraternidade cristã. Alguns são pitorescos, outros demonstram a extrema simplicidade e humildade em que ele vivia.

Caridade e Mudança de Vida

Em 1928, um mendigo cego sofreu um acidente ao cair de um viaduto, numa altura de quatro metros, e foi levado por algumas pessoas até o centro Luiz Gonzaga para que lhe dessem ajuda. Chico fez o que pôde pelo pobre homem, ajudando-o à noite (o período em que tinha tempo para isso). Apesar da assistência dada pelo médium, o acidentado precisava de cuidados durante o dia. Assim, Chico publicou uma nota no jornal semanal de Pedro Leopoldo pedindo ajuda, independentemente de serem católicos, espíritas ou ateus. Seis dias depois, surgiram no local duas conhecidas meretrizes da cidade, dizendo que tinham lido o pedido e estavam dispostas a ajudar. E o fizeram, ficando durante o dia com o enfermo e saindo quando Chico retornava. Antes de irem embora, oravam com ele. O cego ficou melhor depois de um mês e, quando Chico terminou uma oração de agradecimento, os quatro choraram, e uma das mulheres disse a ele que a prece havia modificado suas vidas. As duas estavam se mudando para Belo Horizonte para trabalhar. Uma foi trabalhar numa tinturaria, e a outra se tornou enfermeira.

Água da Paz

Uma das histórias mais conhecidas a respeito de Chico é a da Água da Paz. Dizem que era muito comum, antes de se iniciarem as sessões no centro espírita Luiz Gonzaga, ocorrerem algumas discussões a respeito de mediunidade, especialmente provocadas por pessoas pouco esclarecidas sobre o assunto. Essa situação começou a provocar certa irritação em Chico, que tentava explicar o que acontecia, mas nem sempre era compreendido.
Num dos momentos de irritação, sua mãe apareceu a ele mais uma vez e ensinou-lhe uma forma simples para acabar com essa situação. “Para terminar suas inquietações”, ela falou, “use a Água da Paz”. Chico ficou contente com a solução e começou a procurar o medicamento nas farmácias de Pedro Leopoldo – sem sucesso. Procurou em Belo Horizonte, e nada. Duas semanas depois, ele contou à mãe que não estava encontrando a Água da Paz, ao que ela lhe disse: “Não precisa viajar para procurar. Você pode conseguir o remédio em casa mesmo. Quando alguém lhe provocar irritações, pegue um copo de água do pote, beba um pouco e conserve o resto na boca. Não jogue fora nem engula. Enquanto durar a tentação de responder, deixe-a banhando a língua. Esta é a água da paz”. Chico entendeu o conselho, percebendo que havia recebido mais uma lição de humildade e silêncio.

Espíritos Brincalhões

Um caso bem-humorado era contado pelo próprio Chico, envolvendo um estudioso da doutrina, de Uberlândia que tinha o hábito de abrir O Evangelho Segundo o Espiritismo para encontrar as orientações adequadas, sempre que sentia necessidade – uma prática comum entre muitos espíritas. Certo dia, quando se encontrava em sua chácara, uma tempestade violentíssima desabou sobre a cidade, com muitos raios e relâmpagos, assustando a todos. Um raio caiu bem próximo de onde ele e outras pessoas se encontravam, chegando a matar um gato. O homem reuniu os parentes, avisando que o pior não tinha acontecido graças à proteção dos espíritos, e pegou o Evangelho, abrindo-o numa página ao acaso. A mensagem que leu começava assim: “Se fosse um homem de bem, teria morrido...” Foi o que bastou para que todos, apesar do clima de meditação, caíssem na gargalhada. Diz-se que os próprios espíritos providenciaram a brincadeira.

Pagamento na Hora Certa

Quando José – irmão de Chico que dirigia as sessões do centro – morreu, Chico ficou com a tarefa de cuidar da família e, além disso, também de uma dívida deixada pelo irmão referente a uma conta de luz, no valor de onze cruzeiros. Na época, a quantia era elevada para Chico, cujo ordenado mal dava para as necessidades básicas. Quando pensava em como faria para pagar a dívida, Emmanuel lhe disse para não se preocupar e esperar. Algumas horas depois, alguém bateu à porta. Chico atendeu e viu um senhor da roça que lhe disse ter sabido da morte de seu irmão José, e que estava ali para pagar uma dívida que tinha com ele, de uma bainha para faca que José havia feito para ele há tempos. O homem lhe deu um envelope e se foi. Quando Chico abriu, encontrou a quantia exata de onze cruzeiros


HISTÓRIA DA CHAVE
Com a saída do chefe da casa dos filhos mais velhos para o trabalho e com a ausência das crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar em casa, a sós, porque devia buscar lenha, à distância.

Aí começou a dificuldade.

Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras.

A madrasta bondosa preocupou-se.

Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar.

Dona Cidália observou... observou...

E ficou sabendo quem lhes subtraia os recursos da horta; entretanto, repugnava-lhe a idéia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.

Chamou, então, o Chico e lembrou.

- Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?Chico procurou o quintal à tardinha e rezou e, como de outras vezes, a mãezinha apareceu.

O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.

D. Maria então lhe disse:

- Você diz a Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela de a chave da casa à amiga que vem lhe talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo, a vizinha ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.

Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação.

Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.

O HOMEM MAIS RICO?

Certa vez, um amigo abordou o médium e perguntou-lhe:

- Chico, na sua opinião, qual é o homem mais rico?

Como se estivesse a ouvir a voz de Emmanuel nos escaninhos da alma, o médium respondeu:

-Para mim, o homem mais rico é o que tenha menos necessidades...

Arriscando nova pergunta, o companheiro quis saber:

-E o homem mais justo e sábio?...

Com a mesma espontaneidade, ele esclareceu:

-O homem mais justo e sábio é o que cumpre com o dever...

-Mas – insistiu, certamente, interessado em alguma revelação que lhe facilitasse a vida – o que você está me dizendo é o óbvio...

Com o fraterno sorriso de sempre, sem se deter na tarefa de atendimento aos que lhe procuravam a palavra, Chico redargüiu:

-Meu filho, tudo que está no Evangelho é o óbvio...

Não existem segredos nem mistérios para a salvação da alma. Nada mais óbvio que a Verdade!

O nosso problema é justamente este: queremos alcançar Céu, vivendo fora do óbvio na Terra!...

DOR DE CABEÇA

Era uma sexta-feira. Muita gente aglomerava-se em volta de Chico. Zeca Machado tomava providências para o início da reunião. O irmão Barbosa postou-se à cabeceira da mesa, Lico, Dr. Rômulo e outros dirigentes do “Luiz Gonzaga” puseram-se a postos.

Chico, de pé, abraçava um, dirigia a palavra a outro.

Aproximou-se dele uma jovem senhora, reclamando de forte dor de cabeça. Chico a ouviu atentamente e convidou-a a sentar-se na assistência para participar.

A palestra transcorreu normalmente, com os colaboradores dando sua parcela de cooperação nos comentários.

Depois da meia-noite, finda a reunião, a senhora que reclamara da dor de cabeça achegou-se ao médium, com a fisionomia radiante e feliz. A dor de cabeça cessara nos primeiros minutos das tarefas. Chico sorriu docemente, despedindo-se dela com carinho.

Instantes depois, explicou:

- Emmanuel me disse que aquela senhora teve uma discussão muito forte com o marido, chegando quase a ser agredida fisicamente. O marido desejou dar-lhe uma bofetada e não o fez por recato natural. Contudo, agrediu-a vibracionalmente, provocando uma concentração de fluidos deletérios que lhe invadiram o aparelho auditivo, causando a dor de cabeça. Tão logo começou a reunião, Dr. Bezerra colocou a mão sobre sua cabeça e vi sair de dentro de seu ouvido um cordão fluídico escuro, negro, que produzia a dor. Eu estava psicografando mas, orientado por Emmanuel, pude acompanhar todo o fenômeno.

BEIJOU O BURRINHO

De S. Paulo chegou a Pedro Leopoldo um conhecido e estimado confrade. Ao entrar, às 20 horas, no Centro Espírita LUIZ GONZAGA, esbarra com o Chico e, demonstrando saudade e apreço pelo grande Médium, declara:

- Vim de S. Paulo, para lhe dar um beijo. E conclui: beijando-o, tenho a impressão de que beijei seu querido guia Emmanuel...

- E o Chico, com toda cantidez e humildade: Não, meu caro Irmão, você não 
beijou Emmanuel mas sim o seu burrinho, que sou eu.