E a Vida Continua

Estudar Sempre


Portal do Espírito

Mapa do Site | Pesquisa no Site
Página principal » Artigos » Universo Dual » Curso de Introdução ao Espiritismo

Curso de Introdução ao Espiritismo

Centre Spirite Lyonnais Allan Kardec

Parte 1

O Nascimento do Espiritismo

« Logo, e os tempos serão chegados, e chegaremos a demonstrar que a alma humana pode viver, desde esta existência terrestre, em comunicação estreita e indissolúvel com as entidades imateriais do mundo dos Espíritos ; será aceito e provado que esse mundo age indubitavelmente sobre o nosso e lhe comunica influências profundas das quais o homem de hoje não está consciente mas que reconhecerá mais tarde. »
KANT (1724-1804).

Conclusão

Ainda que as manifestações espíritas hajam sempre existido e estejam na origem de numerosos fenômenos inexplicados na história, foi preciso esperar o século XIX para que o Espiritismo fosse codificado por Allan Kardec, que aplicou aos fenômenos Espíritas o método experimental. O Espiritismo não foi fundado sob o pensamento preconcebido da existência dos Espíritos, Allan Kardec partiu de um ponto de vista materialista, e, sob esse ponto de vista, estando disposto a tudo explicar logicamente, a observação o conduziu à causa espiritual : O Espírito.





Curso de Introdução ao Espiritismo

Centre Spirite Lyonnais Allan Kardec

Parte 2

O Espiritismo, Ciência ou Religião?

"O Espiritismo será científico ou não será."
Allan Kardec.

Conclusão

O Espiritismo nascido da observação dos fatos e da aplicação do método experimental tem tido conseqüências religiosas em demonstrando a sobrevivência do Espírito e estudando sua situação na vida futura. Que fatos é preciso considerar para o porvir do Espiritismo? Responderemos com Louis Serré e Roland Tavernier que "tudo estando ligado à doutrina espiritualista do Espiritismo, somos muito tentados à parte experimental que constitui uma demonstração, e aos fatos sobre os quais se apóia a doutrina. Seguimos totalmente Allan Kardec porque afirma que o Espiritismo será científico e se ele não acrescenta que será espiritualista, é que ele o é em sua essência e isso vem por si; "O Evangelho segundo o Espiritismo" e "O Livro dos Espíritos" aí estão para o atestar.


Portal do Espírito

Mapa do Site | Pesquisa no Site
Página principal » Artigos » Universo Dual » Curso de Introdução ao Espiritismo

Curso de Introdução ao Espiritismo

Centre Spirite Lyonnais Allan Kardec

Parte 3

O Propósito do Espiritismo

"O propósito essencial do Espiritismo é a melhoria dos homens".
Allan Kardec.

Conclusão

“O Espiritismo, escreveu Léon Denis, é então, ao mesmo tempo, uma ciência moral e uma ciência positiva. Pode satisfazer simultaneamente ao coração e à razão. Manifestou-se no mundo no momento preciso em que as concepções religiosas do passado oscilavam sobre suas bases, em que a humanidade, tendo perdido a fé inocente dos dias antigos, rondava o ceticismo, enganando-se na vida, sem bússola, e procurava seu caminho, tateando como um cego. O advento do Espiritismo, que ninguém se engane, é um dos maiores eventos da história do mundo. Há dezenove séculos, sobre as ruínas do paganismo agonizante, no seio de uma sociedade corrupta, o Cristianismo, pela voz dos mais humildes e dos mais desprezados, trazia, com uma moral e uma fé novas, a revelação de dois princípios até então ignorados pelo povo: a caridade e a fraternidade humana. Hoje, da mesma forma, em face das doutrinas enfraquecidas, petrificadas pelo interesse material, impotentes para esclarecer o espírito humano, uma filosofia racional se ergue, trazendo nela o germe de uma transformação social, um meio de regenerar a humanidade, desembaraçando-a dos elementos em decomposição que a esterilizavam e a manchavam. Ela vem oferecer uma sólida base à fé, uma sanção à moral, um estimulante à virtude. Faz do progresso o propósito mesmo da vida e a lei superior do universo. Põe um fim ao ‘reino da graça’, do arbitrário, da superstição, mostrando na elevação dos seres o resultado de seus próprios esforços. Ensinando que a igualdade absoluta e uma solidariedade estreita, une os homens ao longo de suas vidas coletivas, traz um golpe rigoroso ao orgulho e ao egoísmo, esses dois monstros que, até aqui, nada havia podido domar ou reduzir.”

***************************************************************



Portal do Espírito

Mapa do Site | Pesquisa no Site
Página principal » Cursos » Básico sobre Mediunidade

Curso Básico sobre Mediunidade

União Espírita Mineira

I - Introdução

1 - ASPECTO GERAL:

A mediunidade é faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, são qual o dom da visão comum, peculiar a. todas as criaturas. (l) Como instrumentação da vida, surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita, a planta é o médium da frutificação e a flor é o médium do perfume. Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam e moldando-lhes a manifestação, segundo as nossas possibilidades. (2)
Desse modo, possuímos no artífice o médium de preciosas utilidades, no escultor o médium da obra-prima, nos varredores das vias públicas valiosos médiuns da limpeza., no juiz o médium das leis. Todos os homens em suas atividades, profissões e associações são instrumentos das forças a que se devotam, atraindo os elementos invisíveis que os rodeiam, conforme a natureza dos sentimentos e idéias de que se nutrem.O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a harmonia universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização,a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos.Além do lar, será difícil identificar uma região onde a mediunidade seja mais espontânea e mais pura...(2)

2 - CONCEITO DOUTRINÁRIO:

Kardec define:
MEDIUNIDADE: Faculdade dos médiuns.
MÉDIUNS : (do latim - médium, meio, intermediário) pessoa que pode servir de intermediária entre os dois planos da vida, ou seja , entre os ESPÍRITOS e os HOMENS (3)
Segundo André Luiz, mediunidade é o atributo de homem encarnado, para corresponder-se com o homem liberado do corpo físico. (1)
Embora aceitos em sentido mais amplo por vários autores em nossos estudos, conceituaremos, de um modo geral, os FENÔMENOS MEDIÚNICOS como aqueles que se reconhecem uma causa extrafísica, supraterrestre, isto é, fora da esfera de nossa existência física, portanto, FENÔMENOS ESPÍRITICOS, pois, se processam com a intervenção dos espíritos desencarnados.

3 - REFERÊNCIAS:

(1) “Evolução em Dois Mundos” - FEB - GB1959
(2) “Nos Domínios daMediunidade” - FEB - 2ª edição.
(3) “O Livro dos Médiuns” - FEB 29ª edição.



II - Natureza da Mediunidade

1 - INTRODUÇÃO:

“Todos os homens são médiuns, todos tem um espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-los” (1)
“Organizamos turmas compactas de aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas, anualmente”.(2)
“Ninguém pode avançar livremente para o amanhã sem solver os compromissos de ontem. Por este motivo, Pedro traz consigo aflitiva mediunidade de provação. É da Lei que ninguém se emancipe sem pagar o que deve”.(3)

2 - CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA:

Fácil observar-se que a mediunidade, embora una em sua essência (faculdade que permite ao homem encarnado entrar em relação com os espíritos), não o é quanto a sua natureza, ou razão de ser; variando de indivíduo para indivíduo.
Assim, destacamos:
- MEDIUNIDADE PRÓPRIA OU NATURAL - Edgard Armond a define: “À medida que evolui e se moraliza, o indivíduo adquire faculdade psíquica e aumenta conseqüentemente sua percepção espiritual. A isso denominamos mediunidade natural. (4)”.
- MEDIUNIDADE DE PROVA OU TRABALHO - Faculdade oferecida ao indivíduo, em caráter precário, como uma tarefa a desenvolver, quando encarnado, com vistas à sua melhoria espiritual e a de seus semelhantes.
Preparado adredemente no plano espiritual, o médium, ao reencarnar tem, no exercício mediúnico, abençoada oportunidade de trabalho.
- MEDIUNIDADE DE EXPIAÇÃO - Há determinadas pessoas compromissadas grandemente em virtude do mau uso de seu livre-arbítrio anterior (em passadas existências), a sensibilidade psíquica aguçada é imposta ao médium como oportunidade para ressarcimento de seus atos menos felizes do pretérito com vistas à sua libertação futura.
Esta mediunidade se manifesta à revelia da criatura e comumente lhe causa sofrimentos aos quais não se pode furtar.
A sua forma de manifestação mais comum é a obsessão que pode atingir até o estagio de subjugação.
- MÉDIUNS MISSIONÁRIOS - Convém lembrar que, além dos aspectos acima referidos, excepcionalmente podemos encontrar médiuns que são verdadeiramente missionários do plano espiritual, entre os homens, os quais, pelos seus elevados dotes morais e espirituais, se tornam, a título de testemunho, em instrumentos da vontade Divina, em favor da humanidade.

3 - ASPECTOS DA MEDIUNIDADE PRÓPRIA OU NATURAL:

A sensibilidade mediúnica oriunda do trabalho perseverante do espírito é resultado de seu próprio esforço.
Como toda conquista espiritual, demanda perseverança e seu aperfeiçoamento se faz através das reencarnações, seguidas de idêntico empenho no plano espiritual.
Conquistada essa sensibilidade, transforma-se num atributo do espírito - patrimônio intransferível de sua individualidade.
Isenta dos percalços naturais, inerentes às provas e expiações, a sensibilidade psíquica conquistada é de caráter definitivo.O seu exercício não acarreta sofrimentos e permite o intercâmbio espontâneo com as entidades espirituais, sem necessidade do trabalho mediúnico de caráter obrigatório.
Por estar ao alcance de todos, paulatinamente, caminhamos para a conquista deste atributo, através do qual contaremos com maiores recursos de identificação com o plano espiritual.
A expressão fenomênica característica das demais manifestações mediúnicas cede lugar a INTUIÇÃO pura e simples e as incursões da alma no plano extra-físico.
A sua característica principal é, portanto, a INTUIÇÃO.

4 - ASPECTOS DA MEDIUNIDADE DE PROVA OU TRABALHO:

A sensibilidade mediúnica é concedida como uma oportunidade de trabalho para a criatura.
Conferida em caráter transitório, por empréstimo, segundo programação no plano espiritual, antes do reencarne do médium, pode ser suspensa por iniciativa da própria espiritualidade, consoante o uso que dela fizer.
Seu despertar é quase sempre cercado de recursos alertadores, com vistas à segura orientação do médium.
Respeitado o livre-arbítrio do médium, este pode ou não atender ao compromisso assumido na espiritualidade. Dispondo-se ao exercício mediúnico, além do aprendizado natural e excelente oportunidade de serviço, conta o médium com possibilidades de reajustar-se frente aos problemas de seu passado. Recusando-se ao trabalho, no entanto, normalmente, retorna ao plano espiritual mais compromissado, em virtude do menosprezo da oportunidade que lhe foi concedida.

5 - ASPECTOS DA MEDIUNIDADE DE EXPIAÇÃO:

A sensibilidade mediúnica é imposta ao médium para reajustes necessários, determinados pelos seus atos menos dignos do passado de culpas.Manifesta-se independente da vontade atual do médium e muitas vezes à sua própria revelia. Pelo seu caráter expiatório, pode cercar-se de determinados sofrimentos físico-psíquicos, que serão amenizados, ou mesmo eliminados pela perseverança do seu portador no trabalho mediúnico, dentro da seara cristã.
Independente de qualquer iniciativa visando ao seu desenvolvimento, a mediunidade surge, nem sempre branda, às vezes, violentamente, surpreendendo o próprio médium e aqueles que o cercam.
Tão logo surja esta manifestação, deve o médium ingressar numa reunião de EDUCAÇÃO MEDIÚNICA para melhor capacitar-se no devido controle de suas faculdades, com vistas ao seu exercício cristão.
Comumente manifesta-se sob o aspecto de obsessão e, se o médium não busca os recursos evangélico-doutrinários indispensáveis a sua auto-educação, pode cair nas tramas da subjugação .

6 - REFERÊNCIAS:

(1) “O Livro dos Médiuns” - FEB - 29ª edição - Rio de Janeiro
(2) “Os Mensageiros” - FEB - 4ª edição - Rio de Janeiro.
(3) “Nos Domínios da Mediunidade” - FEB - 2ª edição - Rio de Janeiro.
(4) “Mediunidade” - LAKE - 9ª edição - São Paulo.




III - Espírito, Corpo, Perispírito

1 - Deus - Espírito - Matéria - Fluido Cósmico:

Para melhor compreensão do fenômeno mediúnico, é importante se estabeleça a interdependência entre o corpo, o perispírito e o Espírito.Para tanto, imprescindível aceitemos seguramente a existência e sobrevivência deste.
Allan Kardec afirma: Antes de travarmos qualquer discussão espírita importa indaguemos se o nosso interlocutor conta com esta base:
  • CRER EM DEUS
  • CRER NA IMORTALIDADE DA ALMA
  • CRER NA SOBREVIVÊNCIA DA VIDA APÓS A MORTE
Sem isso seria tão inútil ir além, com querer demonstrar as propriedades da luz a um cego que não a admitisse. (1)
Assim sendo, relembremos, com a Doutrina Espírita:
DEUS - Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.Nosso pai e criador.
ESPÍRITO - Princípio inteligente do universo.O elemento espiritual individualizado constitui os seres chamados ESPÍRITOS; do mesmo modo que o elemento material individualizado constitui os diversos corpos da natureza, orgânicos e inorgânicos.
MATÉRIA - Princípio que dá origem e formação aos corpos.Instrumento de que se serve o Espírito e sobre o qual ao mesmo tempo exerce a sua ação.
FLUIDO CÓSMICO - Desempenha papel de intermediário entre o espírito e a matéria, propriamente ditas, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer diretamente ação sobre ela.
É fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conhecemos uma parte mínima.Este fluido universal, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio, sem o qual, a matéria estaria em perpétuo estado de desagregação e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá. (2)
Abstraindo-se o Espírito, tudo o que existe no Universo é oriundo do fluido cósmico, não só o princípio material, quanto as leis que o regulam, tudo nele se alicerça.O fluido magnético e o fluido vital são apenas algumas das inúmeras modificações do fluido cósmico.
Pela sua característica de extrema maneabilidade e variadas funções, podemos dizer que se a matéria é manipulada pelo homem, as criaturas fluídicas são elaboradas mentalmente pelos Espíritos (encarnados ou desencarnados), uma vez que o fluido obedece ao seu comando mental.
André Luiz assim o conceitua: “O Fluido cósmico é o plasma divino, hausto do criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Neste elemento primordial vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano”. (3)

2 - CORPO - ESPÍRITO - PERISPÍRITO:

Quando encarnado, o homem constitui-se de:
CORPO FÍSICO- Componente material análogo ao dos animais.
  • É, ao mesmo tempo, invólucro e instrumento de que se serve o Espírito.
  • De vida efêmera, sujeita-se às transformações da matéria.
  • À medida que o Espírito adquire novas aptidões, pelas reencarnações, utiliza-se de corpos físicos mais aperfeiçoados, condizentes com suas novas necessidades.
ESPÍRITO- Alma ou componente imaterial.
  • O progresso é a sua condição normal e a perfeição a meta a que se destina.
  • Imortal, preexiste e subsiste ao corpo físico que lhe serve de instrumento.
  • Retornando ao Plano Espiritual, após o desencarne, conserva a sua individualidade, preparando-se para novas metas em sua ascensão evolutiva.
PERISPÍRITO- Envoltório fluídico de que se serve o Espírito em suas manifestações extra-físicas.
  • Semi-material, participa ao mesmo tempo da matéria pela sua origem e da espiritualidade pela sua natureza etérea.
  • Corpo espiritual que durante a reencarnação serve de elo entre o corpo físico e o Espírito.

3 - O PERISPÍRITO:

O perispírito, ou corpo fluídico, também conhecido como corpo astral, psicossoma, corpo celeste e outras denominações, é o corpo de que se serve o Espírito como veículo de sua manifestação no Plano Espiritual e como intermediário entre o corpo e o espírito quando encarnado.
Para melhor entendimento do perispírito, analisaremos este assunto sob os seguintes prismas: constituição, função, apresentação e propriedades.
CONSTITUIÇÃO
  • De natureza sutil, o perispírito é constituído do FLUIDO UNIVERSAL inerente ao globo em que estagia, razão porque não é idêntico em todos os mundos.
  • Sua natureza está em relação direta com o grau de adiantamento moral do Espírito; daí decorre que o mesmo se modifica e se aprimora com o progresso moral que conquiste.
  • Enquanto as entidades superiores formam o seu perispírito com os fluidos mais etéreos do plano em que estagiam, as inferiores formam dos fluidos mais densos, ou grosseiros, pelo que, seu perispírito chega a confundir-se, na aparência com o corpo físico.
FUNÇÃO
  • O Espírito pela sua essência é um ser abstrato, que não pode exercer ação direta sobre a matéria bruta.Precisa de um elemento intermediário (fluido universal), daí a necessidade do envoltório fluídico - o perispírito.
  • O perispírito faz do Espírito um ser definido, tornando-o capaz de atuar sobre a matéria tangível.É, assim, o traço de união entre o Espírito e a matéria.
  • Quando encarnado, o Espírito se vale do perispírito para atuar sobre o corpo e sobre o meio ambiente e, por seu intermédio, recebe sensações dos mesmos.
  • Despojado do corpo físico, pela desencarnação, o Espírito permanece com o perispírito, veículo de sua manifestação no Plano Espiritual.
APRESENTAÇÃO
  • O perispírito toma a forma que o Espírito queira.
  • Atuando sobre os fluidos espirituais, por meio do pensamento, e da vontade, os Espíritos imprimem a esses fluidos tal ou qual direção:Aglomeram-nos, combinam ou dispersam, forma conjuntos de aparência, forma e cor determinadas.
  • Essas transformações, obedecendo a vontade do Espírito, permitem-lhe ter ou apresentar-se com a forma que mais lhe agrade.Podendo, num dado momento, alterar sua aparência instantaneamente.
  • Essas transformações podem ser o resultado de uma intenção ou o produto de um pensamento inconsciente.Se num ambiente o Espírito apresenta-se com a aparência de sua última existência, pode, inconscientemente, modificar-se no recinto; algo, ou alguém o faz recordar-se de uma precedente reencarnação.Tão logo desliga o seu pensamento do passado, retorna à aparência atual.
PROPRIEDADES
  • Um Espírito pode, portanto, apresentar-se ao médium com a aparência de uma existência remota (vestuário ou outros sinais característicos da época, inclusive cicatrizes, etc), embora isto não signifique que ele conserve normalmente essa aparência, mas sim a de vidas posteriores (geralmente a última experiência na Terra).
  • Mesmo um Espírito apenas intelectualmente desenvolvido, embora moralmente atrasado, pode apresentar-se ao médium sob a aparência que deseje (pela disposição do seu pensamento), até mesmo de uma outra entidade, num processo de mistificação espiritual.
  • Normalmente, no entanto, o perispírito retrata a condição íntima do Espírito, razão pela qual, premido por um estado consciencial de culpa, este se apresenta portando inibições, defeitos, aleijões, ou problemas outros, dos quais, embora o desejasse, não se pode furtar.

4 - REFERÊNCIAS:

(1) “O Livro dos Médiuns” - FEB - Rio de Janeiro - 29ª edição.
(2) “O Livro dos Espíritos” - FEB - Rio de Janeiro - 30ª edição.
(3) “Evolução em Dois Mundos” - FEB - Rio de Janeiro - 1ª edição.
(4) “A Gênese Segundo o Espiritismo” - FEB - Rio de Janeiro - 9ª edição.