E a Vida Continua

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Poema - Melindre

O Melindre...



O João falou
O outro não gostou
Ficou amuado
Logo se melindrou

Foi p’ra casa pensar
Qual seria a reação
Pensou, pensou,
E passou à aversão

Cada dia que passava
Mais se melindrava
E não se apercebia
A causa fora uma palavra

De tanto magicar
Ficou acabrunhado
Triste, carrancudo,
Com ar de cansado

As células corporais
Lutavam sem glória
Contra os tóxicos mentais
Que exalavam da “história”

Até que um dia
Acordou adoentado
Sem vontade de comer
E muito irritado

“Doutor, estou doente,
Não sei o que comi,
Dê-me um remédio
Pois peso já perdi”

O médico, psicólogo,
E espírita de ideal,
Identificou o melindre
Como causa do mal

Receitou-lhe o Evangelho
Como leitura obrigatória
Que orasse pelos inimigos
E pela sua vitória

Receitou ainda
O passe espirita
Que é remédio santo
Para quem se irrita

Aos poucos melhorou
Com a nova medicação
E logo identificou
O porquê da aflição

Melindre é tóxico
P’ró corpo e p’rá alma
E tem como solução
Muita calma, muita calma

Com o espiritismo
Aprendeu a perdoar
Pois caso contrário
O corpo iria intoxicar

Refugia-te na oração
Quando o melindre aparecer
Segue na tua direção
Sem nunca esmorecer

Quem caminha com Jesus
Torna-se mais saudável
Com a mente em paz
Sem o melindre detestável.

Poeta alegre
Psicografia recebida no ENL, por JC, em Óbidos, Portugal, em 1 de Março de 20

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